Todos os times estão a procura de Defensive Tackles capazes de gerar pressão nos Quarterbacks adversários, atacando o miolo das linhas ofensivas.

Versatilidade é uma das características que ajuda o atleta a ser draftado mais cedo, porque os times procuram atletas que encaixem em seus esquemas, e se forem capazes de atuar em mais de um sistema, aumentam suas possibilidades.

No esquema defensivo 4 x 3, as equipes necessitam de jogadores pesados para fechar os GAPs contra o jogo de corridas, mas atléticos o suficiente para pressionar o Quarterback adversário contra o jogo aéreo. No esquema 3 x 4, os times procuram por jogadores super fortes e pesados para enfrentar a combinação Center / Guard adversária, para ser a âncora da defesa. Mas precisam também de jogadores atléticos, que possam converter para a posição de Defensive End específica do sistema.

Uma média de 5 jogadores da Linha Defensiva são draftados no primeiro round.  

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TOP  6

1) Jonathan Allen (Alabama)

Primeiro, quero deixar claro que não tenho acesso a qualquer avaliação médica. Corre o boato que a situação de seu ombro é grave no longo prazo. Pode impactar tanto o status de draft como futura performance. Mas como disse, apenas boato.

Em campo, vi um jogador espetacular! Tão atlético, que Alabama o colocava frequentemente em alinhamentos mais externos, como PASS RUSHER tradicional.

A quantidade de jogadas diruptivas em que Allen aparece impressiona. Seja contra bloqueios simples ou duplos, pressionando Quarterbacks ou encerrando corridas ainda no BACKFIELD adversário. 

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2) Solomon Thomas (Stanford)

Bati o olho em alguns rankings que o colocam como PASS RUSHER. Entendo como uma projeção, pois nos vídeos que assisti ele alinhava mais por dentro. Nessa função o acho mais efetivo. Talvez como DE num esquema 3 x 4, invadindo GAPs entre Offensive Tackles e Guards.

Para segurá-lo, os adversários com constância usavam bloqueios duplos e nem sempre funcionava. Bom feeling contra jogadas tipo OPTION.

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3) Malik McDowell (Michigan St)

Esse é um jogador que os scouts vão ter que colocar uma pitada de fé na avaliação. Dá para enxergar o talento e disposição em campo, porém nem sempre impactava nas partidas. Talvez por dificuldade em se desvencilhar de bloqueios duplos.

Por possuir bom atleticismo, seus treinadores o alinhavam em diversas posições diferentes da linha defensiva, o que o ajudará taticamente na NFL, mas talvez tenha comprometido o desenvolvimento técnico. Bem comum vê-lo em STUNTs, o que é ótimo para o coordenador defensivo que o tiver à disposição.

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4) Caleb Brantley (Florida)

Outro jogador muito visado em bloqueios duplos pelos adversários, e que mostrava dificuldade de superá-los. 

Movimenta-se bem e possui boa técnica para penetrações em GAPs. Por certo, a melhor circunstância para aparecer com destaque no seu início de carreira seja cair num time que tenha um parceiro de alto nível ao lado, que atraia a atenção dos bloqueadores internos.

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5) Chris Wormley (Michigan)

Aqui também é um caso de projeção futura máxima. Em Michigan Wormley atuava como DE externo, ganhando suas batalhas pela imposição de força e tamanho. Na NFL isso não funcionaria, então pelo bom biotipo, sua melhor posição deverá ser no interior da linha defensiva.

Por isso precisará de tempo para se ajustar, mas tem bom atleticismo para vencer Guards em situação de pressão aos Quarterbacks adversários.

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6) Carlos Watkins (Clemson)

Jogador forte, de razoável para boa mobilidade para alguém de seu tamanho, e que participa de um bom % de SNAPs na rotação da linha defensiva. Como tônica dessa classe, também tem dificuldade em se livrar de bloqueios duplos. Precisará ser motivado corretamente para alcançar seu potencial.

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 O Coringa

Montravius Adams (Auburn)

Vai ser interessante ver como o time que escolherá Adams o percebe. Se um Nose Tackle apto a controlar 2 GAPs contra o jogo de corridas, ou um defensor mais atléico, capaz de atacar os GAPs. Interessante, pois ele pode ser qualquer coisa. tem talento para isso.

Acho até um certo desperdício utilizá-lo apenas em situações de corrida. Dentro dessa classe está entre os com maior combinação de mobilidade e força. 

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Evitaria Escolher

Taco Charlton (Michigan)

Assim como seu companheiro de Universidade Michigan Wormley, alinhava como PASS RUSHER externo, mas sem a explosão para a função no nível profissional, talvez seja aconselhável mover para dentro da linha. Porém, Charlton não tem o mesmo potencial muscular.  

É um caso sem solução? Não. Mas o time que o escolher precisará testá-lo nas diversas funções e isso demanda paciência.

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Merece Atenção

Jaleel Johnson (Iowa)

Há potencial. Talvez nunca se transforme num NOSE TACKLE tradicional, mas se conseguir trabalhar o corpo adicionando massa muscular ao invés de excesso de gordura, pode funcionar num esquema de ataque em GAPs.

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Alternativas

Vincent Taylor (Oklahoma St) – Boa agilidade no ataque de GAPs, mas falta força para se desvencilhar. Conseguiu bloquear 4 FIELD GOALS em 2016.

Charles Walker (Oklahoma) – Talentoso, mas possui histórico de concussões e decisões extra-campo controversas.

Dalvin Tomlinson (Alabama) – Boa técnica mas limitado atleticismo.  

 

Tiro no Escuro

Tanoh Kpassagnon (Villanova)

Precisará de muito trabalho técnico, mas o potencial atlético é enorme.

Além de jogar numa divisão inferior do campeonato universitário, por ser muito alto, o tipo de base para ganhar vantagem no confronto contra bloqueadores é bem específica. Se não tiver controle total do corpo, vira presa fácil para as linhas ofensivas na NFL.

Veja seus Highlights:

 

 

Outras Opções

Eddie Vanderdoes (UCLA), Davon Godchaux (LSU), Elijah Qualls (Washington), Larry Ogunjobi (Charlotte), Tanzel Smart (Tulane), Ryan Glasgow (Michigan), Nazair Jones (North Carolina), Deatrich Wise (Arkansas), Stevie TuIkolovatu (USC), Isaac Rochell (Notre Dame), Jarron Jones (Notre Dame), Chunky Clements (Illinois), DeAngelo Brown (Louisville), Jeremiah Ledbetter (Arkansas), Treyvon Hester (Toledo), Patrick Gamble (Georgia tech), Josh Tupou (Colorado), DJ Jones (Mississipi) e Josh Augusta (Missouri)