Os Craques - Carson Palmer
BIO
Time : ARIZONA CARDINALS Posição: Quarterback Idade : 36 Anos Draft: 1º PICK do 1º Round – Bengals – 2003 Universidade de Origem : USC Carreira na NFL: Em 160 Jogos , completou 3413 passes, conquistando 40036 Jardas, e anotando 259 TDs Desde adolescente na HIGH SCHOOL californiana em que estudava, Palmer era visto como um futuro Quarterback especial. Dono de tamanho e força no braço ideais, ele foi cortejado por quase todas as grandes universidades da NCAA. Acertou com USC, onde quebraria vários recordes de passe da universidade nos 5 anos que por lá atuou, titular desde meados do 1º campeonato. Nos 2 anos finais foi treinado por Pete Carroll (HC - Seahawks). Na temporada final venceu o TROFEU HEISMAN, prêmio máximo do campeonato universitário, alastrando o currículo que o levou à 1ª escolha geral do DRAFT 2003, pelo Cincinnati Bengals. Ainda numa fase de transição para tempos modernos, Palmer passou toda sua temporada de calouro no banco, observando o então titular de Cincinnati Jon Kitna (QB) e aprendendo o PLAYBOOK com os treinadores. Outros tempos, em que a pressão mercadológica para colocar tal "produto" em campo não era tão grande. Provavelmente esta filosofia mudou a partir do caso dele. 2004 foi sua 1ª temporada de fato, quando atuou em 13 dos 16 jogos e levou os Bengals, organização sempre no fundo da tabela nos 15 anos anteriores, ao record de 8 Vitórias / 8 Derrotas, e gerando empolgação na cidade. A temporada seguinte seria a consagração de um dos jovens Quarterbacks mais promissores da liga. Porém terminou mal! Depois de passar pela temporada regular com 11 vitórias, levando os Bengals aos PLAYOFFs pela 1ª vez desde 1990, Palmer sofreu grave contusão no joelho na 1ª jogada aérea da partida contra os Steelers valendo pela rodada divisional dos PLAYOFFs. Ele completou o passe de 66 jardas para o falecido Chris Henry (WR). No fim do lance, Kimo von Oelhoffen (DT - ex Steelers), jogou-se sobre suas pernas resultando no rompimento de ligamentos do joelho e dano no menisco e cartilagem. A lesão foi tão séria que muitos temiam pela recuperação de Palmer e levou a NFL a incrementar regras de proteção aos Quarterbacks. Desafiando os prognósticos pessimistas, Palmer abriu a temporada 2006 como titular. Porém só retornou aos PLAYOFFs em 2009. Nesse meio tempo teve uma queda de produção, resultante de várias outras contusões, menores, mas persistentes. Depois da temporada 2010, em que os Bengals terminaram com apenas 4 vitórias, desencantado e em conflito com a direção do time por pretender melhor condição de trabalho, Carson requisitou ser negociado, o que foi prontamente rechaçado pelo dono do time Mike Brown. A briga se alastrou pela OFFSEASON, com o Quarterback garantindo que se aposentaria caso não tivesse o pedido atendido. A princípio Palmer estava firme nessa decisão. Como precaução, Cincinnati draftou Andy Dalton (QB) no 2º round do DRAFT 2011. Quem não foi tão firme foi Mike Brown, que acabou capitulando em meados da temporada 2011 e o negociou para os Raiders. Claro que a boa 1ª impressão de Dalton e a generosíssima oferta de Oakland ajudaram a convencê-lo. Com as escolhas de 1º e 2º round do DRAFT 2012, os Bengals adicionaram Dre Kirkpatrick (CB) e Giovanni Bernard (RB). O lobby para levar Palmer até Oakland foi feito pelo então HEAD COACH Hue Jackson, que tinha trabalhado com ele em Cincinnati, onde treinava Wide receivers. mais a fundo ainda, foi seu treinador em USC, ajudando até no recrutamento do QB. Isso ganhou força depois que o titular Jason Campbell (QB) contundiu-se. Os Raiders terminaram a temporada com 8 Vitórias / 8 Derrotas, mesmo record que os Broncos, mas perderam a vaga nos PLAYOFFs pelos critérios de desempate (ano do Tim Tebow). Porém, os voláteis Raiders trocaram de GENERAL MANAGER na OFFSEASON o que resultou na queda de Jackson, descontinuidade, péssimo desempenho do time na temporada 2012 (4 vitórias) e desconfiança na capacidade de Palmer liderar esta equipe. Com o valor de mercado baixo, quem se aproveitou foi o Arizona Cardinals. A negociação provou-se bem mais barata do que a anterior. Resultou em Mychael Rivera (TE - 6º round DRAFT 2013) e Shelby Harris (DE - 7º round DRAFT 2014). Para Arizona, ele possuia o braço forte e estilo destemido que Bruce Arians, recém assumido HEAD COACH, procura em seus Quarterbacks. Depois de um 1º ano de adaptação, onde lançou para muitas jardas (4274), maior do que em qualquer outro ano de sua carreira, porém sofreu alto número de interceptações (22), também ápice na carreira. Mais confortável no esquema de Arians, e melhor entrosado com os recebedores dos Cardinals, projetava-se uma performance em 2014. Porém contusões voltaram à cena. Logo na 1º partida machucou o ombro. Conseguiu retornar jogando muito bem, mas na rodada 10 contra os Rams rompeu os ligamentos do mesmo joelho lesionado a tantos anos atrás em Cincinnati. Isto, 2 dias depois de assinar lucrativa extensão contratual. Novamente reabilitou-se mais rápido do que o imaginado para então conduzir os Cardinals numa excelente campanha, batendo recordes pessoais e da equipe, que terminou na final da NFC em derrota para os Panthers. Nessa noite infeliz, ele cometeu 6 TURNOVERS (4 interceptações + 2 FUMBLES). Ao menos quebrou um tabu pessoal. A vitória sobre os Packers na rodada anterior, foi a sua 1ª da carreira em PLAYOFFs. Agora, a reabilitação deverá ser psicológica. Deverá colocar de lado a terrível derrota em Carolina, e focar no novo campeonato, no qual seu time figura entre os favoritos. https://youtu.be/pLYDQaExI70
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