Os Craques - Ryan Tannehill

 

 

BIO

 

Time : MIAMI DOLPHINS
Posição: Quarterback
Idade : 28 Anos
Draft: 8º PICK do 1º Round – Dolphins – 2012
Universidade de Origem : Texas A&M
Carreira na NFL: Em 77 Jogos , completou 1653 passes, conquistando 18455 Jardas e anotando 106 TDs  

 

A escolha de Tannehill foi um case de como os times começavam a ficar ansiosos por encontrar o "seu Quarterback". Num ano em que os 2 primeiros escolhidos foram Andrew Luck (Colts) e Robert Griffin III (Redskins), ele acabou galopando até o TOP 10 do DRAFT 2012.

Existia o potencial, mas tratava-se de um jogador com pouquíssima experiência. Logo que ingressou na universidade, demorou para ganhar seu espaço, precisando atuar como Wide receiver para poder entrar em campo. Nunca desistiu de se tornar Quarterback, porém de fato, teve apenas 1 ano e meio na posição.

Isto não inibiu a então comissão técnica liderada por Joe Philbin (ex HC agora assistente nos Colts), que tinha seu ex treinador universitário Mike Sherman (ex HC Packers) como coordenador ofensivo, a promovê-lo a titular desde a partida inaugural da temporada 2012. Óbvio que teve uma performance irregular.

Nos anos seguintes continuou inconstante, exibindo as boas características que o levaram ao 1º round do draft, mas criticado tanto pela timidez nas decisões com a bola como na precisão dos passes longos. Dentro da própria torcida dos Dolphins, permanecia a dúvida se tinham investido no jogador certo. Comparações com o antigo ídolo Dan Marino eram inevitáveis, apesar de injustas.

2015 foi um ano especialmente difícil em Miami. Turbulento pelas performances sem inspiração do time como um todo, e que resultou na queda da comissão técnica. Foi também o ano que Tannehill lançou para o maior número de jardas na carreira (4208), mas com baixo aproveitamento (61.9% dos passes completos). As críticas ganharam maior peso pois na OFFSEASON ele tinha assinado uma renovação contratual de números altos.

Na busca do novo HEAD COACH, a prioridade era encontrar alguém apto a maximizar este investimento. Entra em cena Adam Gase, que havia trabalhado com Peyton Manning e Tim Tebow em Denver e Jay Cutler em Chicago, ou seja, lidado com diversos tipos distintos de Quarterbacks.

Estatisticamente, o desempenho de Tannheill em 2016 foi mesmo superior (67.1% dos passes completos). Após início difícil e o surgimento de Jay Ajayi (RB) como uma força no jogo terrestre, as opções de passe se abriram, e até nas rotas longas ele conseguiu uma precisão nos passes que antes não acontecia. Pena que a trajetória foi interrompida por uma lesão na Semana 13, que o impediu de participar também da partida de PLAYOFF.

Segundo as informações preliminares, a recuperação do joelho corre bem para que tenha condição de jogo logo na estréia do campeonato 2017. Espera-se que com 1 ano a mais de adaptação ao estilo e sistema de Gase, Tannehill possa confirmar seu talento, seguindo no caminho de desenvolvimento, coloque os tempos de crítica e incerteza para trás e assuma de vez a condição de líder, carente em Miami desde a era Marino.

 

 

 

 

Comentários

JP chamando Tannehill de craque vai colocar fogo na fogueira dos torcedores do Dolphins.kkkkk
Problema do Tannehill é que o time é uma bagunça, e costuma ser muito mal administrado, e deu para ver que só foi dar uma comissão técnica um pouco melhor e o cara mostrou evolução.
Acho que o Gase vai conseguir realmente usar o melhor do Tannehill, e a troca do TE foi para ajudar ainda mais ele, jogo corrido e um TE confiável (sei que não fez muito nos últimos anos, mas o cara estava no Jaguars) ajudam muito um QB.

Cara ele nunca será um craque muito menos top10, ele não tem visão periférica, isso para um QB é a morte.

Ele é um Andy Dalton um pouco piorado se não tiver tudo ao redor afunda fácil.

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