Ataque

Jared Goff (QB) ainda sofre desconfiança mas tem habilidade o suficiente para sair vencedor do SUPER BOWL. Possui boa precisão nos passes de variadas distâncias e timming com os recebedores. Claro que os TURNOVERs foram excessivos na reta final, quando nem sempre soltou a bola rápido o suficiente, ficando exposto ao pass rush adversário.

Sua unidade de recebedores possui jogadores de qualidade como Brandin Cooks (WR - ex Patriots) e Robert Woods (WR) e jovens em desenvolvimento como Gerald Everett (TE) e Josh Reynolds (WR). Porém falta profundidade de elenco, agravado pela lesão de Cooper Kupp (WR), talvez o jogador de melhor entrosamento com Goff.

A linha ofensiva dos Rams mostrou uma durabilidade incrível nos últimos 2 anos. Além disso, passou de uma das piores da liga, para uma das razões do sucesso recente da franquia. A contratação em 2017 de Andrew Whitworth (LT) foi fundamental. Esse ano vislumbramos também a ascensão do jovem Austin Blythe (G).

Esse ataque iniciava por Todd Gurley (RB), justo candidato a MVP nos últimos 2 anos (em especial 2017). Não é o caso recente, quando perdeu um pouco do protagonismo. Atualmente tem dividido SNAPs com o recém chegado CJ Anderson (RB), até mais efetivo no ataque dos GAPs internos. Se as estatísticas pós-jogo mostrarem altos números para Gurley, grane chance do placar ter sido favorável aos Rams. Ele seria primordial até recebendo passes, para atrair a linha secundária dos Patriots e abrir espaço aos recebedores.

Defesa

Tudo começa pelo monstro Aaron Donald (DT). Intimidador não exatamente pela tamanho, mas pela produção. Evitar que penetre o BACKFIELD e interrompa as jogadas, em geral, é missão para (ao menos) 2 bloqueadores.

Ao seu lado em 2018 está o (este sim gigante) Ndamukong Suh (DT), antes o mais bem pago defensor da liga, mas que se tem um pouco do brilho ofuscado por Donald, ainda gera bastante preocupação para as linhas ofensivas adversárias. Soma-se ao risco de pass rush, a recente subida de produção de Dante Fowler (DE), adquirido durante o campeonato via troca com os Jaguars.

A unidade de Linebackers não tem renome, porém pode ser perigosa tanto em BLITZEs como no espaço aberto. Cory Littleton e Samson Ebukam já tiveram participações relevantes esse ano. Curiosamente, o mais conhecido, Mark Barron, é o que menos fica em campo. Isso pode mudar, caso seja designado como um dos marcadores de Rob Gronkowski (TE  Patriots).

Nessa OFFSEASON investiram pesado para trazer uma nova dupla de Cornerbacks. Marcus Peters e Aquib Talib trazem componentes diferentes à linha secundária. O primeiro pelo oportunismo e o segundo pela fisicalidade e experiência. Nickell Robey-Coleman ganhou manchetes após a final da NFC. Aguerrido marcador do SLOT, deve ter trabalho com Julian Edelman (WR - Patriots).

A dupla de Safeties Lamarcus Joyner e John Johnson também traz fisicalidade, mas às vezes pode ser pega em posicionamento inadequado.

Especialistas

Quase tão estrelas quanto os craques do ataque e defesa, a dupla Greg Zuerlein (K) e Johnny Hekker (P) causa inveja na liga. Além da consistência, o primeiro possibilita tentativas de FIELD GOAL de longa distância com segurança (4 acertos em 6 tentativas de 50+ jardas), e o outro pela frieza na hora dos FAKE PUNTs.

Depois de dispensarem Pharoh Cooper (KR agora nos Cardinals), a responsabilidade por retornar PUNTs ficou com Jojo Natson (WR - média de 10.8) e os KICKOFFs com Blake Countess (S - média de 24.6).

Coaching

Sean McVay em pouco tempo tornou-se a grande estrela entre os HEAD COACHEs da NFL. Seu ataque inovativo e contundente já virou sonho de consumo entre os donos de time. Além disso, mostra capacidade de liderança, motivação e, apesar da pouca idade, tem total domínio do vestiário.

Seu braço direito é o venerável Wade Phillips, responsável pela defesa. Macaco velho, afinou o esquema nos PLAYOFFs para solidificar o combate ao jogo de corridas, sem perder a agressividade no pass rush. Vale também destacar John Fassel, coordenador de special teams, que faz excelente trabalho nos Rams desde os tempos de Jeff Fisher (ex HC).

Apresar de não ser o coordenador ofensivo, Zac Taylor (treinador de QBs) impressionou o bastante a direção dos Bengals para assumir o cargo de HC em Cincinnati após o SUPER BOWL.