Resumo das lesões – Semana 1
Vamos dar uma passada rápida pelas principais lesões que afetaram os jogadores na Semana 1 da NFL.
Ellington, dos Cardinals sofreu uma torção GI no ligamento cruzado posterior e para por 3 semanas. Antonio Cromartie, dos Jets, teve estiramento dos ligamentos do joelho, mas sem ruptura. O QB dos Raiders, Derek Carr, com lesão no polegar, não teve fratura, mas lesou o tendão do músculo extensor do polegar. No entanto, sua recuperação será rápida, até porque já voltou aos treinos nessa quarta-feira. DeSean Jackson sofreu estiramento GII no grupo muscular isquiotibial. Dez Bryant sofreu “fratura de Jones”: lesão típica do V metatarsal (osso que articula o dedo com o pé). Após a cirurgia, tem prazo de recuperação estimado em 6-8 semanas. Outro jogador dos Cowboys, Randy Gregory teve uma grave entorse no tornozelo GII que o vai deixar de fora por 1 mês. T.Y Hilton também machucou o joelho, mas o diagnóstico foi apenas uma entorse, sem afetar os ligamentos, em cerca 20 dias recupera-se. O TE dos Titans, Delanie Walker sofreu um estiramento do ligamento colateral radial, que apesar de não deixar de fora muito tempo, é bastante doloroso.
E, atualizando o caso JPP, esta semana surgiu uma foto na qual ele aparece sem as bandagens revelando, além da amputação do indicador, também amputação da falange distal do polegar e dedo médio. JPP poderá voltar a treinar em breve, mas seus movimentos jamais serão os mesmos. Isso, porque atividades como segurar e agarrar podem ser prejudicadas. Fratura de Jones – O caso Dez Bryant
Os cowboys não tiveram muita sorte, do lado médico claro, na 1 semana. Dois importantes jogadores tiveram lesões importantes. Randy Gregory teve ruptura parcial do ligamento no tornozelo e fica cerca de um mês parado, além de perder mais tempo para readquirir estabilização dos movimentos da articulação e ficar livre da dor. Mas o caso que mais chamou atenção foi o de Dez Bryant que saiu com diagnóstico de fratura no pé, mas um mistério pairava sobre a real condição do wide receiver. Somente após nova avaliação ficou comprovada fratura do tipo Jones que ocorre sempre no osso metatarsal V e compromete principalmente a estabilização do pé e movimentos de virada de direção e possui uma difícil recuperação devido à baixa circulação na área que ocorre a fratura. O ponto positivo é que após a reabilitação da parte física, comumente não há sequelas e o jogador poderá atuar com suas características habituais. Texto por : Pablo Oliveira(@medicfa).
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