Alvos do Draft 2023 – WR

 

Por tantos nomes a se mencionar, tornou-se rotina alonguar o post para ter um TOP 8 ao invés de 6.

Quando se analisa os vídeos dos jogadores, devemos focar em aspectos como habilidade em receber a bola usando apenas as mãos, capacidade de ganhar jardas extras após o passe recebido e principalmente, o quão freqüente o WR se desvincula da marcação. Aí entra a combinação de tamanho / velocidade.

Velocidade linear é um dos aspectos medidos no COMBINE, que podem influenciar o round que determinado WR é selecionado. Os jogadores que são vistos como opção para rotas externas acabam sendo mais valorizados.

Essa é uma das posições em que ocorrem o maior índice de erros de avaliação no Draft, pois a transição para a NFL vai além dos aspectos físicos e técnicos.

O número de Wide Receivers escolhidos no primeiro round que já foi muito irregular, tem se estabilizado numa quantidade alta (4 a 5) de jogadores selecionados no 1º round. Por exemplo, no Draft de 2015 foram 6 jogadores, em contrapartida tivemos apenas 2 em 2010.

 

TOP 8

 

1) Jordan Addison (USC)

Não é um #1 tradicional, pois não apresenta fisicalidade que encante.

Todavia, a agilidade é especial e o feeling para conseguir a melhor jogada. fez isso em 2 universidades diferentes.

Mesmo não sendo o maior nem o mais veloz dos candidatos, consegue atuar no lado externo do campo e ter impacto nas jogadas verticais.

Veja os seus Highlights:

 

 

2) Jaxon Smith-Njigba (Ohio St)

Temos na cabeça os recentes WRs explosivos vindo de Ohio StSmith-Njigba saiu de outro molde.

Vence pela combinação de agilidade e habilidade em encontrar espaços, ao invés de velocidade.

Veja os seus Highlights:

 

 

3) Quentin Johnston (TCU)

Para mim, um dos prospectos mais conflitantes entre todas as posições.

Deveria ter muito mais "currículo", considerando a espetacular combinação de tamanho e atleticismo.

Não duvido que tenha sucesso na NFL, mas precisará evoluir em vários aspectos, até como utilizar melhor o corpo para vencer os lances.

Veja os seus Highlights:

 

 

4) Jonathan Mingo (Ole Miss)

Esbanja fisicalidade.

Quem o escolher, contará com a capacidade de gerar jardas após o passe.

Veja os seus Highlights:

 

 

5) Zay Flowers (Boston College)

Mostra bom release pela fisicalidade, mesmo tendo tamanho menor do que o ideal.

Movimenta-se bem, mas precisará encontrar os espaços nas coberturas por zona para maximizar o potencial.

Veja os seus Highlights:

 

 

6) Marvin Mims (Oklahoma) 

Veloz, é a opção de rotas verticais que mais me chamou a atenção.

Para se tornar um recebedor de ponta, precisará evoluir no jogo intermediário.

Veja os seus Highlights:

 

 

7) Rashee Rice (SMU)

Tem potencial de PLAYMAKER, apesar de não excepcionalmente atlético.

A carreira universitária foi marcada por grande volume de TARGETs, mas também por inconsistências.

Veja os seus Highlights:

 

 

8) Michael Wilson (Stanford) 

Energético e bom bloqueador para corridas no campo aberto.

Sabe usar o corpo para receber os passes nas rotas externas.

Veja os seus Highlights:

 

 

O Coringa

 

Jalin Hyatt (Tennessee)

Velocidade e tamanho tornam Hyatt o mais cobiçado recebedor de rotas verticais.

Os videos mostram um recebedor errático, que tem pouco feeling para BREAKs de rotas.

Veja os seus Highlights:

 

 

Evitaria Escolher

 

AT Perry (Wake Forest)

Além da altura, tem braços longos para aumentar o raio de recepção das bolas.

Mas me pareceu muito desengonçado, além de elevado nr. de DROPs.

Veja os seus Highlights:

 

 

Merecem Atenção

 

Josh Downs (North Carolina)

No ano dos baixinhos, Downs precisará mostrar que pode ser um alvo em rotas longas.

Que vai ganhar jardas com a bola nas mãos, temos total confiança.

Veja os seus Highlights:

 

 

Tyler Scott (Cincinnati)

Esse ex Running back já mostrou que consegue ser efetivo nas rotas verticais.

Por jogar na nova posição há pouco tempo, precisa de refinamento técnico e aprender melhor como explorar as coberturas por zona. 

Veja os seus Highlights:

 

 

Tank Dell (Houston)

O menor deles foi o mais produtivo. Máquina de TDs!!!

Ainda assim, precisará controlar os DROPs.

Veja os seus Highlights:

 

 

Alternativas

 

Charlie Jones (Purdue) – produtivo, bom contra coberturas por zona, mas pode atuar externo também..

Parker Washington (Penn St) – opção de SLOT com boa mobilidade e uso de rotas.

Jalen Wayne (South Alabama) – físico e corre boas rotas.

Andrei Iosivas (Princeton) – em desenvolvimento.

Jayden Reed (Michigan St) – versátil e bastante ágil

 

 

Tiro(s) no Escuro

 

Kayshon Boutte (LSU) & Cedric Tillman (Tennessee)

Trouxe 2 jogadores que tiveram excelente produção na temporada 2021, mas decaíram em 2022. Em ambos os casos, lesões podem explicar parcialmente.

Boutte esbanjava versatilidade e agilidade, enquanto Tillman fisicalidade.

Conseguirão retomar o prestígio?

Veja os seus Highlights:

 

 

 

Outras Opções

 

Dontayvion Wicks (Virginia), CJ Johnson (East Carolina), Jason Brownlee (So Miss), Jalen Moreno-Cropper (Fresno St), Xavier Hutchinson (Iowa St), Justin Shorter (Florida), Bryce Ford-Wheaton (West Virginia), Trey Palmer (Nebraska), Puku Nacua (BYU), Antoine Green (North Carolina), Matt Landers (Arkansas), Ronnie Bell (Michigan), Dontay Demus (Maryland), Jacob Copeland (Maryland), Rakim Jarrett (Maryland), Demario Douglas (Liberty), Malik Knowles (Kansas St) Joseph Ngata (Clemson), Grant DuBose (Charlotte), e Xavier Gipson (Stephen F Austin).

 

 

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