Mike Maccagnan, general manager, é demitido pelos Jets

Em movimento surpreendente, o New York Jets anunciou a demissão de Mike Maccagnan, general manager, nessa quarta-feira (15 de Maio). Adam Gase, atual técnico, vai assumir a posição de forma interina, enquanto outro nome é procurado pela franquia. A confirmação aconteceu em comunicado divulgado por Christopher Johnson, CEO dos Jets.

Além de demitir Maccagnan, os Jets também demitiram Brian Heimerdinger, vice-presidente do departamento de "player personnel", segundo fontes confirmaram a Adam Schefter e Jeff Darlington, da ESPN. Assim como o Oakland Raiders fez com Mike Mayock, analista de Draft, os Jets podem estar dispostos a oferecer algum cargo importate para Daniel Jeremiah, de acordo com informações das fontes a Schefter. 

Joe Douglas, executivo do Philadelphia Eagles, pode ser nome forte para a posição de GM, é amigo de Jeremiah e possui ligação com Adam Gase. Douglas começou sua carreira no Baltimore Ravens sob o comando de Ozzie Newsome, lendário GM da franquia. Em 2016, logo após o Draft, Douglas começou a trabalhar nos Eagles e recebe bastante crédito na construção do time campeão do Super Bowl, mas na temporada anterior, ele trabalhou com o Chicago Bears.

O movimento surpresa dos Jets aconteceu, pois segundo informações divulgadas pela imprensa, Maccagnan e Gase não estavam de acordo em algumas decisões envolvendo jogadores contratados na Free Agency. Segundo Manish Mehta, do New York Daily News, Gase se desentedeu com Maccagnan e Christopher Johnson sobre os preços de Le'Veon Bell (contrato com US$ 35 milhões garantidos e US$ 52.5 milhões no total) e C.J. Mosley (contrato com US$ 51 milhões garantidos e US$ 85 milhões no total). Gase falou com os dois executivos e "deixou claro que não gostaria de gastar tanto dinheiro em um running back" e que "não amava o preço" de Mosley.

Vocês também podem ler o comunidado de Johnson clicando aqui.

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