Jogo em Foco - THANKSGIVING 2016 ? Conteúdo Exclusivo

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Quinta-feira especial de jogos devido ao feriado de THANKSGIVING. Tradicionalmente 3 partidas acontecem nesse dia. Por isso, diferente das semanas anteriores, vou colocar alguns pontos relevantes de cada uma delas, sem dividi-las por time. Vamos a 3 observações sobre cada jogo:  

DETROIT LIONS 16 X 13 MINNESOTA VIKINGS

Gás Final

Pela sétima vez na temporada os Lions encontram sua vitória em virada no 4º final. Impressionante! Protegido por uma linha ofensiva que entrou o campeonato sob suspeita mas que solidificou-se, Matthew Stafford (QB) vem sendo um dos grandes nomes de 2016. Desta vez, assim como no confronto contra os Eagles, os louros da vitória ficou sob a cabeça de Darius Slay (CB), gerando novo TURNOVER decisivo e possibilitando a tentativa de FIELD GOAL da vitória de Matt Prater (K), algo que em 2016 gera calafrio a todos os times.  

Ponto Forte / Fraco do Ataque

Já pensando em PLAYOFFs, como avaliar as chances dos Lions na competição? Como disse acima, Stafford está em boa fase e a linha ofensiva melhor do que se esperava no aspecto proteção ao Quarterback. Outro ponto forte deste ataque é a variedade de alvos. Sem a súper estrela Calvin Johnson (WR - aposentado), haviam 2 possibilidades: dificuldade de adaptação ou abertura do espectro de recebedores. A segunda opção vem acontecendo. Em Golden Tate (WR), Anquan Boldin (WR) e Marvin Jones (WR), Detroit tem um trio eclético, que pode ameaçar em rotas longas ou avançando a bola com ela dominada. Adiciona-se Eric Ebron (TE) e Theo Riddick (RB) e vemos um ataque com possibilidades diversas de criar matchups favoráveis no jogo aéreo. Em contrapartida, um outro aspecto pode comprometê-los em Janeiro, especialmente se jogarem em estádios de condições climáticas adversas. O jogo de corridas não engrena. Riddick, ágil e bom em rotas não consegue atacar os GAPs com decisão.  

Situação de Minnesota

Quando os Vikings iniciaram a temporada ON FIRE, era a combinação defesa + SPECIAL TEAMS gerando os BIG PLAYs necessários para compensar um ataque que tentava incorporar o Quarterback Sam Bradford a toque de caixa. Ainda naquela época eu alertava que esta fórmula só seria consistente se engrenassem o ataque terrestre. Logo nas rodadas iniciais eles perderam o craque Adrian Peterson (RB) para contusão no joelho. Antes mesmo disso acontecer, a produção de corridas estava bem baixa, mas óbvio que foi um baque extra. Passada a euforia inicial, as defesas adversárias estão muito confortáveis nas coberturas, descrentes da capacidade dos Vikings em agredir nas rotas longas. Por mais que a torcida de Minnesota criticasse o ex coordenador ofensivo Norv Turner, seu esquema ainda incluía alguns componentes mais agudos. Com Pat Shurmur (novo coordenador), apenas as rotas curtas vem se desenvolvendo. Além da falta de pontos e jardas, isso atrapalha ainda mais o jogo de corridas, pois podem concentrar defensores próximo a linha de Scrimmage e gera TURNOVERs como o crítico de Slay. Não sei se há solução rápida. Talvez se Peterson fizer um novo retorno aos campos miraculoso... Veja os Highlights da partida: https://youtu.be/S3D67Bi626A    

DALLAS COWBOYS 31 X 26 WASHINGTON REDSKINS

Duelo de Gigantes

Quando comentamos este confronto no PODCAST 10 Jardas no Ar # 206, mencionei mais uma vez que a linha ofensiva dos Redskins está entre as melhores (TOP 5) da liga. Claro que a contraparte de Dallas é a jóia desta temporada, então seria uma boa oportunidade para compará-las. No todo, a linha dos Cowboys de novo mostrou seu valor. Apesar de alguns problemas na proteção ao Quarterback, minimizados pela mobilidade de Dak Prescott. Pelo outro lado, a linha de Washington manteve o POCKET limpo para Kirk Cousins (QB) quase o tempo todo. A diferença esteve no bloqueio ao jogo de corridas. Aproveitando os espaços abertos, Dallas avançou 163 jardas (média de 5.4 por tentativa). Já Washington não conseguiu prover boas linhas de corridas, totalizando apenas 56 jardas (2.9 por tentativa).  

Quem leva o prêmio?

Ao final da temporada uma questão será amplamente discutida: Qual dos 2 jogadores de Dallas deveria levar o prêmio de calouro ofensivo do ano? Por um lado, Dak Prescott (QB) encaixou como uma luva no ataque dos Cowboys, evitando que o desastre da contusão de Tony Romo (QB) os abalasse como em 2015. Apesar de nem sempre ter os números estatísticos bonitos, seu desempenho vem sendo excelente ao ponto de não fazer qualquer sentido retornar o antigo titular ao posto. Na outra faceta da questão, é pelo chão, com a bola nas mãos de Ezekiel Elliott (RB) que flui o esquema ofensivo do time. Seus números são sensacionais para qualquer Running back, calouro ou não. Ainda bem que temos algumas semanas para ponderar a questão até chegar a hora da votação.  

Ameaça vinda da Capital

Quando mentalmente previ o matchup entre esses 2 times, apesar de ter colocado Dallas no nosso PRO PICK'EM, imaginei que pudessem ter problemas se Washington usasse formações SPREAD com seus tantos alvos ameaçando a linha secundária oponente. De fato, Cousins moveu a bola de forma excepcional. Quando no 2º tempo o craque Jordan Reed (TE) retornou ao jogo mesmo lesionado no ombro, foram quase imparáveis. Uma combinação de inaptidão na RED ZONE, sol na cara do Kicker, pouca produção terrestre, confusão na cobertura defensiva e claro, talento dos jogadores dos Cowboys, evitaram o resultado que poderia embolar de vez a NFC EAST. Veja os Highlights da partida: https://youtu.be/TeSR6e-ogI0    

PITTSBURGH STEELERS 28 x 7 INDIANAPOLIS COLTS

Fazendo o dever de casa

Contra o adversário fragilizado pela ausência de seu Quarterback, os Steelers cumpriram seu papel. Ben Roethlisberger (QB) encontrou seu alvo predileto Antonio Brown (WR) para 3 TDs e a a outra estrela da equipe, o Running back LeVeon Bell completou o placar. Defensivamente limitaram os Colts a 7 pontos, produziram 2 TURNOVERs e conseguiram parar o adversário em algumas situações vitais de 3º e 4º DOWNS para 1 jarda.  

Linha Ofensiva

Outro ponto que merece ser destacado foi o domínio da linha ofensiva na guerra das trincheiras. De tempos em tempos muito criticada, a unidade manteve BIG BEN sem sustos de PASS RUSH (0 sacks / 1 hit). No jogo de corridas, abriram caminho para Bell avançar 120 jardas (média de 5.2 por tentativa) além do seu TD. Vale mencionar, que diferente de outras ocasiões, envolveram o Fullback Roosevelt Nix no plano de jogo. Talvez por identificar no adversário uma dificuldade de confrontarem-se contra ataques mais pesados.  

Potros no Veterinário

Sem Andrew Luck (QB), impossibilitado de atuar pela concussão sofrida contra os Titans no domingo passado, a missão era complicada demais. Scott Tolzien (QB) até tentou (205 jardas aéreas / 22 de 36 passes tentados), mas reproduzir o desempenho de Luck está acima da capacidade de quase todos os Quarterbacks reservas da liga. Teve pouca ajuda também do jogo de corridas, que precisava gerar mais do que as 91 jardas avançadas. Para piorar, Indianapolis viu outros jogadores importantes como TY Hilton (WR), Ryan Kelly (C) e Vontae Davis (CB) saírem de campo lesionados. Eles têm chance dentro da mediana AFC SOUTH, mas com certeza precisam de pronta recuperação destes titulares para chegarem ao topo da divisão. Veja os Highlights da partida: https://youtu.be/ge0q6Rv4DuA   [/pms-restrict]  

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