Texto por : Pablo Oliveira(@Medicfa).   Vamos começar nossas avaliações pelas lesões da última rodada. Primeiramente, os Steelers realmente não dão sorte, no jogo de retorno de Big Bem, após 4 rodadas fora pelo estiramento G2 no Ligamento Colateral Medial (LCM), o RB Le’Veon Bell sofre uma grave lesão no joelho E. Exames de imagem posteriores não revelaram lesões no Ligamento Cruzado Anterior (LCA), mas houve sérios danos ao LCM e possivelmente ao Ligamento Cruzado Posterior (LCP). No entanto, não creio em lesão de fim de temporada, baseando no mecanismo da lesão sofrida. É bem provável que em 45-60 dias ele possa retornar. Outra lesão importante na última rodada foi a de Steve Smith que aos 36 anos sofre rompimento do tendão de Aquiles, lesão que põe fim a sua temporada. Apesar de já termos discutido alguns fatores que podem favorecer essa lesão, vale ressaltar dois pontos, primeiro o músculo gastrocnêmio (panturrilha) pode estar forte o bastante para causar um estiramento além da força tensional que o tendão suporta e a idade de Smith não implica em um tendão de má qualidade, por exemplo.  Cabe a nós, agora aguardar sua decisão: aposentadoria ou retorno em 2016. Dessa forma, juntamente com o DE dos Dolphins Cameron Wake e o RB dos Texas, Arian Foster, temos 3 rupturas de Aquiles num período de 1 semana. Pelo lado dos Jets, a preocupação fica com os QB’s. Fitzpatrick sofreu estiramento do Ligamento Colateral Ulnar (principal ligamento estabilizador do polegar no movimento “de mão fechada”). De acordo com informações do próprio time, se Fitz suportar as dores opera na off-season.

Também em Nova York, há grande expectativa no retorno de JPP, após o fatídico 4 de julho no qual, com fogos de artifícios ele teve o polegar, indicador e falange distal do dedo médio, amputados. Vale ressaltar que, na sua posição, os dedos mais utilizados para segurar e agarrar são o IV e V dedos que dão estabilidade ao movimento. Portanto, tecnicamente, JPP não deve sofrer prejuízos, obviamente depois de se adaptar plenamente à nova realidade.

Mas, creio que nenhuma lesão chocou tanto na última semana quanto a de Ricardo Lockette que após choque na cabeça sofreu movimento de chicote e concussão. Após reavaliação em ambiente hospitalar, decidiu-se por intervenção cirúrgica a fim de estabilizar os ligamentos cervicais que sofreram estiramento devido a grande amplitude de deslocamento sofrida. O procedimento foi realizado com sucesso no Centro Médico da Universidade de Baylor, em Dallas, Lockette já recebeu alta e foi colocado no IR. Boa recuperação para ele!