Alvos do Draft 2018 - Linha Defensiva

 

Todos os times estão a procura de Defensive Tackles capazes de gerar pressão nos Quarterbacks adversários, atacando o miolo das linhas ofensivas.

Versatilidade é uma das características que ajuda o atleta a ser draftado mais cedo, porque os times procuram atletas que encaixem em seus esquemas, e se forem capazes de atuar em mais de um sistema, aumentam suas possibilidades.

No esquema defensivo 4 x 3, as equipes necessitam de jogadores pesados para fechar os GAPs contra o jogo de corridas, mas atléticos o suficiente para pressionar o Quarterback adversário contra o jogo aéreo. No esquema 3 x 4, os times procuram por jogadores super fortes e pesados para enfrentar a combinação Center Guard adversária, para ser a âncora da defesa. Mas precisam também de jogadores atléticos, que possam converter para a posição de Defensive End específica do sistema.

Uma média de 5 jogadores da Linha Defensiva são draftados no primeiro round.  

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TOP  6

 

1) Vita Vea (Washington)

Inacreditável mobilidade para alguém tão grande! Quando se pensa em tal biotipo, vem à cabeça DTs limitados ao combate a corridas. Não é o caso de Vea, também capaz de invadir o BACKFIELD em busca dos Quarterbacks adversários.

Usa o poder físico para se desvencilhar dos bloqueios, o que pode ainda ser aprimorado com evolução técnica.

A única questão que pode afetá-lo no DRAFT é a stamina. Participou de apenas aproximadamente 60% dos SNAPs ano passado. Conseguirá se tornar uma constante em campo na NFL?

Veja seus Highlights: 

 

2) Tim Settle (Virginia Tech)

Quase tão grande quanto Vea e talvez mais ágil. Pode causar terror nos BACKFIELDs.

Precisa de refinamento técnico e tático para manter a consistência.

Segundo os scouts, o aumento de produtividade em 2017 está relacionado com perda de peso. Será que manterá a disciplina depois de encher $$$ os bolsos?

Veja seus Highlights:

 

3) Da'Ron Payne (Alabama)

Tradição (quase) anual: Defensive Tackle de Alabama no 1º round.

Payne é mais um da linhagem. Bem forte, técnico e ágil o suficiente para também ameaçar como Pass Rusher interno.

Se a produção durante o ano não foi ideal, brilhou nos jogos de maior visibilidade.

Veja seus Highlights:

 

4) Taven Bryan (Florida)

Atleticamente superior, atraía bloqueios duplos dos adversários em quase todos os SNAPs.

A produtividade deveria ser maior por tantas qualidades. Talvez falta-lhe um pouco de força ou técnica ideal.

Possivelmente sua melhor posição na NFL seria Defensive End no sistema 3 x 4, alinhando mais próximo dos OTs advers'rios do que os mais fortes Guards.

Veja seus Highlights: 

 

5) Nathan Shepherd (Fort Hays St)

Bom prospecto pela combinação de tamanho / força / atleticismo.

Dominou em campo pela universidade de pequeno porte que jogava, sempre contra bloqueios duplos. Terá o desafio de enfrentar um nível de competição que nunca imaginou. 

Veja seus Highlights: 

 

6) RJ McIntosh (Miami)

Bom tamanho e mobilidade. Capaz de atacar os GAPs.

Precisa ganhar massa muscular para melhor combater o jogo de corridas e ser mais consitente contra bloqueios.

Veja seus Highlights: 

 

 

O Coringa

 

Maurice Hurst (Michigan)

Este é o jogador de maior aceleração inicial deste grupo. Uma das características que mais faz diferença na NFL moderna.

Dois detalhes (se quiser assim chamá-los) podem gerar preocupação aos scouts. Seu tamanho (menor que o ideal) e a irregularidade nas batidas cardíacas verificada no COMBINE. Este último deve ser descartado pelos departamentos médicos como algo de menor comprometimento. Algo assim aconteceu com Star Lotulelei (ex Panthers) e saiu no 1º round de seu draft.

Quanto ao tamanho, nem todo time o avaliará da mesma forma. Alguns esquemas defensivos pedem que seus DTs ocupem maior espaço. Dito isso, Hurst consegue ser efetivo também no combate ao jogo de corridas com tenacidade, por se antecipar nos GAPs e ter boa movimentação lateral.

Veja seus Highlights: 

 

 

Evitaria Escolher

 

Derrick Nnadi (Florida St)

Jogador que tem qualidades, em especial no combate ao jogo de corridas onde é bastante técnico.

O problema é que oferece muito pouco em Pass rush e para se tornar um especialista no item acima, seu tamanho e poder de se desvencilhar de bloqueios não é ideal. 

Veja seus Highlights: 

 

 

Merece Atenção

 

Harrison Phillips (Stanford)

Baita talento para o combate ao jogo de corridas e alguma habilidade para Pass Rush.

A pergunta é: ainda há espaço para jogadores assim no 1º round do Draft?

Veja seus Highlights: 

 

 

Alternativas

 

BJ Hill (North Carolina St) – Bom tamanho e agilidade no ataque de GAPs, mas falta força para se desvencilhar de bloqueios. 

Jalyn Holmes (Ohio St) – Versátil, pode atuar externo ou interno. Se ganhar massa, acho que sua posição ideal será DE no esquema 3 x 4.

Deadrin Senat (South Florida) – Para quem procura um jogador forte e agressivo (porém menor), especializado no combate às corridas.  

 

 

Tiro no Escuro

 

Foley Fatukasi (Connecticut)

Existem flashes de jogador dominante e momentos em que totalmente desaparece. Comum nesta posição. Será que conseguiria manter a regularidade?

Forte e atlético, precisa de refinamento técnico ara melhor iniciar sua movimentação no SNAP e evoluir no combate ao jogo de corridas.

Veja seus Highlights:

 

 

Outras Opções

 

Breeland Speaks (Mississippi), Kentavius Street (North Carolina St), Trenton Thompson (Georgia), Ken Norton (Miami), Andrew Brown (Virginia), Jullian Taylor (Temple), Bilal Nichols (Delaware), Justin Jones (North Carolina St), John Atkins (Georgia), Curtis Cothran (Penn St), PJ Hall (Sam Houston St), Poona Ford (Texas), Lowell Lotulelei (Utah), Will Geary (Kansas St), Joshua Frazier (Alabama), Taylor Stallworth (South Carolina), Zach Sieler (Ferris St), Steven Richardson (Minnesota), Bruce Hector (South Florida), Antonio Guerad (UCF) e Jamiyus Pittman (UCF)

 

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