Alvos do Draft 2018 – WR

 

Será que o grupo de WRs deste DRAFT pode se assemelhar em impacto ao de 2014, ou frustrante como o do ano passado?

Quando se analisa os vídeos dos jogadores, devemos focar em aspectos como habilidade em receber a bola usando apenas as mãos, capacidade de ganhar jardas extras após o passe recebido, e principalmente, o quão freqüente o WR se desvincula da marcação. Aí entra a combinação de tamanho / velocidade.

Velocidade linear é um dos aspectos medidos no COMBINE, que podem influenciar o round que determinado WR é selecionado. Os jogadores que são vistos como opção para rotas externas acabam sendo mais valorizados.

Essa é uma das posições em que ocorrem o maior índice de erros de avaliação no Draft, pois a transição para a NFL vai além dos aspectos físicos e técnicos.

O número de Wide Receivers escolhidos no primeiro round que já foi muito irregular, tem se estabilizado numa quantidade alta (4 a 5) de jogadores selecionados no 1º round. Por exemplo, no Draft de 2015 foram 6 jogadores, em contrapartida tivemos apenas 2 em 2010.

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TOP 6

 

1) DJ Moore (Maryland)

Não se trata de um prospecto clássico, mas um jogador versátil e físico. Seu tamanho é compatível com a posição mas não excepcional, assim como os números atléticos.

Porém em campo vemos um ciclone avançando pelo território inimigo. Moore tanto recebe os passes em rotas alongadas como ganha jardas correndo após o passe. Alinha em posições externas ou no SLOT. Ainda pode ameaçar em SCREENs e retornando Punts.

Tem boa técnica e coordenação, porém (característica de quase todo o grupo 2018) sofreu com DROPs na última temporada.

Veja os seus Highlights:

 

2) Calvin Ridley (Alabama)

Dinâmico e muito técnico. Compensa no RELEASE a falta de poder físico com bons movimentos de corpo. 

Também pode alinhar pelas extremidades do campo no no SLOT e desenvolve bem as rotas por qualquer lado. É elusivo em driblar os adversários no campo aberto, mas não tanto em espaços mais congestionados.

Por já ter 23 anos, ainda tem muito a evoluir ou já alcançou o ápice? Tem como adicionar massa muscular sem perder agilidade?

Veja os seus Highlights:

 

3) Michael Gallup (Colorado St)

Boa combinação de tamanho e atleticismo. Como os outros 2 da lista também pode alinhar em qualquer parte do campo.

Apesar de ter um  Quarterback fraco passando-lhe a bola, mostra bom Timming nas rotas, intermediárias ou longas. É ágil para atacar o meio do campo e ganhar jardas após o passe completo. 

Outro com problema em DROPs, em especial nas rotas longas, onde deveria (contra um menor nível competitivo) terminar mais lances com a bola nas mãos.

Veja os seus Highlights:

 

4) Courtland Sutton (SMU)

Este é o "espécime" físico mais impressionante deste ano. Alto e forte mas também com boa agilidade. Pode ser um terror na RED ZONE.

Sabe usar a fisicalidade para agarrar a bola no alto e ganhar jardas extras após o passe. Porém precisa trabalhar o RELEASE na hora do SNAP, ou pouco adiantará o resto. Seu domínio de rotas também é insuficiente.

Existe algumas conversas de problemas extra-campo, mas nada específico. Dentro dele, às vezes parece muito irritadiço, o que pode gerar penalidades e falhas de concentração.

Veja os seus Highlights:

 

5) Dante Pettis (Washington)

Poderia ter mais massa muscular, mas compensa com boa técnica, rotas bem executadas e agilidade.

Vejo-o como um dos mais perigosos em rotas longas pela aceleração e capacidade de ajustar o corpo para receber as bolas.

Precisaria ser mais físico no RELEASE. Teve problemas médicos recentes que impossibilitaram os testes no COMBINE.

Veja os seus Highlights:

 

6) Equanimeous St. Brown (Notre Dame)

Alto, mas com boa velocidade, pode executar rotas diversas, além de ser alvo especial na RED ZONE.

Tem aspectos técnicos para trabalhar. Sua produtividade na universidade caiu em 2017 por causa de esquema ofensivo / inabilidade do Quarterback.

Veja os seus Highlights:

 

 

O Coringa

 

James Washington (Oklahoma St)

Como os scouts o percebem?

Inegável sua produção no campeonato universitário, em especial nas rotas longas, onde usa a boa coordenação para completar os lances. Porém não tem o tamanho que impressiona ou os números atléticos. Será que esse desempenho é transferível para a NFL?

Pouco foi usado em outras formas. Raramente migrava para o meio do campo. Não sei se tem muito a contribuir avançando com a bola dominada pois falta-lhe aceleração.

Veja os seus Highlights:

 

 

Evitaria Escolher

 

DJ Chark (LSU)

Muito difícil projetar o que este súper atlético jogador pode fazer na NFL depois de pouquíssimo aproveitado na universidade que jogou, por limitações de esquema e Quarterback.

Precisará de muito trabalho técnico para maximizar o potencial. Na dúvida, preferiria opções mais "seguras".

Veja os seus Highlights:

 

Anthony Miller (Memphis)

Primeiro quero dizer que se trata de um baita talento.

Tem todas as qualidades para se transformar num recebedor de SLOT, capaz de causar transtorno em rotas intermediárias, avançar com a bola, esticar o campo em rotas internas longas e usar sua fisicalidade dentro da RED ZONE.

Porém, uma constante na produção de Wide receivers vindo dos Drafts recentes é a parte médica. Quem tem histórico de lesões como Miller, raramente conseguem impor-se na liga.

Veja os seus Highlights:

 

 

Merece Atenção

 

Christian Kirk (Texas A&M)

O quão alto um recebedor percebido como exclusivamente apto para atuar no SLOT pode sair no DRAFT? Mesmo alguém com o talento de Kirk?

Com a bola nas mãos, seja em rotas ritmadas, SCREENs ou retornando chutes, ele pode gerar TDs a qualquer momento.

Veja os seus Highlights:

 

 

Alternativas

 

Marcell Ateman (Oklahoma St) – Recebedor alto e de boa técnica. Pode ter dificuldade de separação dos marcadores na NFL.

Deontay Burnett (USC) – Outra opção de recebedor no SLOT. Dinâmico mas leve.

Cedrick Wilson Jr (Boise St) – Boa mistura de atleticismo, altura e técnica. Produtivo na carreira universitária.

J'Mon Moore (Missouri) – Alto potencial atlético mas com pouco refinamento técnico e inexperiência em sistema ofensivo mais complexo.

Marquez Valdes-Scantling (South Florida) – Alto e de ótima velocidade. Pouco produziu na universidade, talvez por causa do Quarterback.

 

 

Tiro no Escuro

 

Teo Redding (Bowling Green)

Quase obscuro nesse processo pré-draft, sem convite para o COMBINE, mas tremenda combinação atlética e habilidades.

Veja os seus Highlights:

 

 

Outras Opções

 

Tre'Quan Smith (UCF), DaeSean Hamilton (Penn St), Trey Quinn (SMU), Jordan Lasley (UCLA), Ka'Raun White (West Virginia), Allen Lazard (Iowa St), Deon Cain (Clemson), Simmie Cobbs Jr. (Indiana), Auden Tate (Florida St), Jaleel Scott (New Mexico St), Cameron Phillips (Virginia tech), Daurice Fountain (No Iowa), Robert Foster (Alabama), Dylan Cantrell (Texas tech), Jester Weah (Pitt), Justin Watson (Penn), Javon Wims (Georgia), Darren Carrington (Utah), Richie James (Middle Tennessee), Byron Pringle (Kansas St), Bryce Bobo (Colorado), Jeff Badet (Oklahoma), Chris Seisay (Portland St) e Antonio Callaway (Florida)

 

Comentários

Impressionante o atleticismo dessa cara. Mais impressionante a quantidade de catch com apenas uma mão.

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