Alvos do Draft 2020 – WR

 

Vejo uma quantidade enorme de recebedores com talento suficiente para contribuir a seus futuros times. Tantos que alonguei o post e pela 1ª vez terei um TOP 8 ao invés de 6.

Mas quais vão se elevar ao status de estrela?

Quando se analisa os vídeos dos jogadores, devemos focar em aspectos como habilidade em receber a bola usando apenas as mãos, capacidade de ganhar jardas extras após o passe recebido e principalmente, o quão freqüente o WR se desvincula da marcação. Aí entra a combinação de tamanho / velocidade.

Velocidade linear é um dos aspectos medidos no COMBINE, que podem influenciar o round que determinado WR é selecionado. Os jogadores que são vistos como opção para rotas externas acabam sendo mais valorizados.

Essa é uma das posições em que ocorrem o maior índice de erros de avaliação no Draft, pois a transição para a NFL vai além dos aspectos físicos e técnicos.

O número de Wide Receivers escolhidos no primeiro round que já foi muito irregular, tem se estabilizado numa quantidade alta (4 a 5) de jogadores selecionados no 1º round. Por exemplo, no Draft de 2015 foram 6 jogadores, em contrapartida tivemos apenas 2 em 2010.

 

TOP 8

 

1) Jerry Jeudy (Alabama)

Estrela universitária do mesmo calibre de outros WRs saídos de Alabama, Jeudy se movimenta com incrível facilidade. Recebe passes com igual expertise em qualquer faixa do campo. Jardas após o passe é outra qualidade marcante.

Os críticos se pegam numa possível dificuldade em RELEASE na NFL por ser um jogador mais leve.

Veja os seus Highlights:

 

2) CeeDee Lamb (Oklahoma)

A maioria dos analistas colocam-no no topo de seus rankings. A habilidade com a bola nas mãos de fato encanta (PLAYMAKER).

Quanto ao RELEASE (talvez o item que mais separa o WR que funciona ou não na NFL), preocupa-me mais do que Jeudy. Em Oklahoma o esquema ofensivo lhe colocava em situação privilegiada. Sem velocidade linear excepcional, será limitado ao SLOT?

Veja os seus Highlights:

 

3) Jalen Reagor (TCU)

Por falar em PLAYMAKER, se você começar a vê-lo pelos Highlights, provavelmente o lançaria como nr.1 desse DRAFT.

De tamanho menor do que os recebedores de maior cartaz, esperava-se que Reagor explodisse no COMBINE, o que não aconteceu de fato. Há preocupação sobre manter-se saudável. Não levaria em conta a menor produtividade em 2019, comparando com 2018, pois foi subutilizado.

Veja os seus Highlights:

 

4) Justin Jefferson (LSU)

Não está entre os maiores destaques atléticos desse ano, porém não imagino que saia do 1º round. Trata-se de um jogador súper instintivo e de ótima técnica.

Os 18 TDs de 2019 estão ligados à incrível temporada de Joe Burrow (QB), mas Jefferson teve grande protagonismo na campanha do time campeão.

Veja os seus Highlights:

 

5) Tee Higgins (Clemson)

Velocidade linear importa tanto? O desempenho futuro de Higgins vai clarear esse debate.

Compensa qualquer limitação física com técnica apurada e muita coordenação corporal. Sabe usar o tamanho para garantir a posse de bola e quebrar tackles.

Veja os seus Highlights:

 

6) Tyler Johnson (Minnesota) 

Outro que sabe se impor fisicamente. Todavia não se limita a vencer suas batalhas dessa forma. Corre boas rotas e oferece versatilidade esquemática

Veja os seus Highlights:

 

7) KJ Hill (Ohio St)

Candidato ideal para jogar no SLOT. Se não esbanja atleticismo, usa de inteligência para descobrir os espaços vazios do campo.

Veja os seus Highlights:

 

8) Michael Pittman Jr. (USC) 

Navega pelas rotas intermediárias, mas desconfio que se sairá bem nas verticais também quando chegar à NFL. Se mostrasse maior capacidade de gerar jardas após o passe, colocá-lo-ia mais alto no ranking.

Veja os seus Highlights:

 

 

O(s) Coringa(s)

 

Henry Ruggs III (Alabama)

Um míssil!

Nesse estágio da carreira ainda precisa ser teleguiado para buscar os melhores espaços, mas não menospreze sua parte técnica / tática.

Quando a bola chega às suas mãos, espere grandes avanços. Os coordenadores defensivos adversários terão pesadelo ao preparar o plano de jogo...

Veja os seus Highlights:

 

Laviska Shenault (Colorado)

Por enquanto é um Running back jogando de Wide receiver.

Se bem desenvolvido (e manter-se saudável), será uma estrela na NFL.

Veja os seus Highlights:

 

 

Caso Especial

 

Donovan Peoples-Jones (Michigan)

Já quebrei a cara algumas vezes, ao menosprezar prospectos que não tenham produzido no campeonato universitário o que se esperava deles. Às vezes fatores que fogem ao seu controle influenciam.

Se Peoples-Jones melhorar em relação a DROPs, pode ter uma carreira bem positiva.

Veja os seus Highlights:

 

 

Evitaria Escolher

 

KJ Hamler (Penn St)

Num ano que não dá para contar nas mãos os prospectos de elite dessa posição, evitaria um que tem maiores preocupações médicas.

PLAYMAKER, mas que precisa da bola chegar bem junto ao corpo para assegurá-la. 

Veja os seus Highlights:

 

Collin Johnson (Texas)

Alto e forte, mas que não demonstra usar bem essas qualidades. Poderia ser um melhor alvo de RED ZONE, além dos apenas 3 TDs que conseguiu em 2019.

Não vejo atleticismo para conseguir boa separação na NFL.

Veja os seus Highlights:

 

 

Merece Atenção

 

Denzel Mims (Baylor)

Explosivo é pouco para descrever Mims. Provavelmente é o melhor alvo para as rotas verticais do ano.

Mas tem várias arestas a aparar, como DROPs, penalidades de interferência e RELEASE.

Veja os seus Highlights:

 

Gabriel Davis (UCF)

Destaca-se nas rotas intermediárias e longas, mas precisa ganhar agilidade para variar rotas. Tem bom domínio corporal para sair com a bola nas mãos em disputas diretas com Cornerbacks.

Sempre saiu-se bem quando UCF jogou contra universidades de maior porte.

Veja os seus Highlights:

 

 

Alternativas

 

Brandon Aiyuk (Arizona St) – PLAYMAKER que passou batido das categorias anteriores.

Chase Claypool (Notre Dame) – Ótima combinação de tamanho / atleticismo.

Devin Duvernay (Texas) – forte e muito veloz, mas que não traduziu em produção nas rotas verticais.

James Proche (SMU) – Inteligente para jogar no SLOT.

Quez Watkins (So Miss) – Súper veloz, mas tem que aprender melhor as rotas.

Lynn Bowden Jr. (Kentucky) – Projeto de conversão RB --> WR.

 

 

Tiro no Escuro

 

Isaiah Coulter (Rhode Island)

Vem de universidade de pequeno porte, mas dá para ver o potencial.

A princípio, parece menor do que realmente é, o que lhe traz vantagem competitiva. É capaz de jogar do lado externo, mas pode ser ótima opção para o SLOT.

Veja os seus Highlights:

 

Jauan Jennings (Tennessee)

Todo ano tenho meu candidato a Anquan Boldin.

Também considerado lento para os padrões dos scouts, destaca-se pela fisicalidade. É menos refinado tecnicamente do que o antigo craque quando saiu do college, mas têm em comum o BACKGOUND de ex Quarterback.

Veja os seus Highlights:

 

 

Outras Opções

 

John Hightower (Boise St), Bryan Edwards (South Carolina), Van Jefferson (Florida), Antonio Gandy-Golden (Liberty), Quartney Davis (Texas A&M), Isaiah Hodgins (Oregon St), Kalija Lipscomb (Vanderbilt), Dezmon Patmon (Washington St), Joe Reed (Virginia), K.J. Osborn (Miami), Quintez Cephus (Wisconsin), Lawrence Cager (Georgia), Josh Pearson (jacksonville St), Siaosi Mariner (Utah St), Trishton Jackson (Syracuse), Stephen Guidry (Mississippi St), Darnell Mooney (Tulane), Aaron Parker (Rhode Island), Matt Cole (McKendree) e Omar Bayless (Arkansas St).

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