New England Patriots

Esquema: 4 ×3 híbrido Coordenador defensivo: Matt Patricia Performance em 2015:

pontos permitidos – 19.7 por partida (10ª da NFL)
jardas permitidas – 339.4 por partida (9ª da NFL)
contra o jogo aéreo – 240.7 por partida (17ª da NFL)
contra o jogo de corridas – 98.8 por partida (8ª da NFL)
turnovers conquistados – total de 25 (empatados com os Browns – 22ª da NFL)
sacks – total de 49 (2ª da NFL)
tentativas de 3º Down convertidas – 37.3% (10ª da NFL)

Performance em 2014:

pontos permitidos – 19.6 por partida (8ª da NFL)
jardas permitidas – 344.1 por partida (13ª da NFL)
contra o jogo aéreo – 239.8 por partida (17ª da NFL)
contra o jogo de corridas – 104.3 por partida (9ª da NFL)
turnovers conquistados – total de 25 (empatados com outros 6 times – 13ª da NFL)
sacks – total de 40 (empatados com Panthers e Rams – 13ª da NFL)
tentativas de 3º Down convertidas – 40.2% (16ª da NFL)

Ficou no passado o tempo que a defesa dos Patriots tinha dificuldade em limitar o número de jardas totais dos adversários. Se antes flutuavam no terço final do ranking, em 2015 entrou no TOP 10. Isso superando a desconfiança que se abateu quando Darrelle Revis (CB) optou pelo retorno a NY ao invés de renovar o contrato com New England, recem sagrado campeão. Logan Ryan (CB) e Malcolm Butler (CB) jogaram em alto nível na cobertura defensiva, auxiliados pelos Safeties, entre eles o ressurgente Patrick Chung. O número espantoso foram os sacks (2º maior da liga). Eles vieram tanto pelos PASS RUSHERs natos, onde o contratado Jabaal Sheard provou-se bela aquisição, como em BLITZ do Linebackers internos Jamie Collins (5.5 sacks) e Dont'A Hightower (3.5 sacks). Se há uma estatística que Bill Belichick certamente gostaria de melhorar são os TURNOVERs conquistados. Ser oportunista gerando BIG PLAYS serve para apagar eventuais más performances.

Movimentações:

Sempre podemos esperar surpresas de Belichick nas OFFSEASONs. Desta vez foram duas. Negociaram seu mais contundente PASS RUSHER (Chandler Jones) com Arizona. Presume-se por prever dificuldade na renovação do contrato que expiraria no fim do próximo campeonato, ao mesmo tempo que abririam negociação com outros jogadores importantes como Collins, Hightower e Butler. Depois, rompeu o contrato de Dominik Easley (DT), selecionado no 1º round em draft recente (2014). Na avaliação dos Patriots, a capacidade de penetração nos GAPs não compensaria o histórico de lesões e comportamento questionável. Entre as perdas de FREE AGENCY, a que mais doeu foi Akiem Hicks (DT), a quem fizeram um esforço para tentar a permanência, mas não cobria a proposta financeira dos Bears. Para compensar essas saídas devem mover a estrutura base da defesa, voltando-a mais para o 4 x 3. Pensando em manter a efetividade no jogo de corridas atuando dessa forma, trouxeram o "espaçoso" Terrance Knighton (DT - ex Redskins, Brocos e Jaguars) e draftaram Vincent Valentine (DT) no 3º round. Já para tentar mante o número total de sacks parecido com o de 2015, contrataram o verterano Chris Long (DE - ex Rams) e o decepcionante Shea McClellin (DE/LB - ex Bears). O primeiro precisará se manter saudável e o segundo revitalizar a carreira. Também pelo DRAFT 2016 usaram sua escolha inicial do processo (2º round) em Cyrus Jones, um Cornerback moldado para marcar recebedores alinhados no SLOT, o que aliviaria Chung desta função.

Destaques:

Jamie Collins – LB
Devin McCourty – S
Dont’a Hightower – LB
Malcolm Butler - CB

Miami Dolphins

Esquema: 4×3 Coordenador defensivo: Vance Joseph - estreante Performance em 2015:

pontos permitidos – 24.3 por partida (19ª da NFL)
jardas permitidas – 376.2 por partida (25ª da NFL)
contra o jogo aéreo – 250.0 por partida (21ª da NFL)
contra o jogo de corridas – 126.2 por partida (28ª da NFL)
turnovers conquistados – total de 16 (29ª da NFL)
sacks – total de 31 (empatados com Cowboys e Saints – 25ª da NFL)
tentativas de 3º Down convertidas – 43.4% (28ª da NFL)

Performance em 2014:

pontos permitidos – 23.3 por partida (20ª da NFL)
jardas permitidas – 343.4 por partida (12ª da NFL)
contra o jogo aéreo – 222.3 por partida (6ª da NFL)
contra o jogo de corridas – 121.4 por partida (21ª da NFL)
turnovers conquistados – total de 25 (empatados com outros 6 times – 13ª da NFL)
sacks – total de 39 (empatados com Bears e Titans – 16ª da NFL)
tentativas de 3º Down convertidas – 43.9% (29ª da NFL)

Pelo menos no ano 1 de Ndamukong Suh (DT) em Miami, o imenso investimento não trouxe dividendos. Não que ele tenha jogado absurdamente mal, mas o objetivo da contratação era colocar a defesa dos Dolphins num patamar mais elevado. Isto não aconteceu. Pode-se notar até certa regressão comparando a 2014. Boa parcela da culpa ficou nos ombros do então coordenador defensivo Kevin Coyle, demitido no decorrer do campeonato. Seu esquema e personalidade não funcionaram com o elenco. Agora sob nova direção, veremos se todos estarão motivados e focados.

Movimentações:

Limitados no SALARY CAP, os Dolphins não conseguiram entrar no páreo para renovar o contrato de Olivier Vernon, o PASS RUSHER (não chamado Von Miller) mais cobiçado desta FREE AGENCY. Para substituí-lo (e Derrick Shelby que acertou com os Falcons) eles buscaram o veterano Mario Williams (DE), que teve uma temporada conturbada em Buffalo e Andre Branch (DE - ex Jaguars), talentoso mas costumeiramente envolto a contusões. Para tentar qualificar o elenco, negociaram com os Eagles a vinda de Kiko Alonso (LB) e Byron Maxwell (CB), 2 contratações de 2015 que decepcionaram em Philadelphia. Com baixa performance na cobertura defensiva, reformularam a linha secundária. Além de Maxwell, contrataram Isa Abdul Quddus (S - ex Lions), arriscaram com o contundido Ifo Ekpre-Olumo (CB - ex Browns) e draftaram Xavien Howard (CB) no 2º round. Howard tem um estilo físico que precisa ser moderado na NFL, ou será habitualmente penalizado por interferências no passe. Eles substituem Brent Grimes (CB - agora nos Buccaneers), cujas distrações extra-campo superam o rendimento dentro dele; o decepcionante Jamar Taylor (CB), negociado com os Browns; Louis Delmas (S), sempre sob risco de contusão. Com uma secundária inexperiente e tão alterada, é bom o PASS RUSH funcionar para aliviá-la. Além dos recem chegados, Miami conta com a recuperação física de Cam Wake (DE).