DALLAS COWBOYS 17 x 15 MINNESOTA VIKINGS Num jogo de poucas oportunidades de pontuação, as 2 linhas ofensivas tiveram dificuldade de dar o tempo necessário aos Quarterbacks, mas Dallas aproveitou melhor seus bons momentos. Vamos a 3 observações sobre cada time:  

DALLAS COWBOYS

Vamos com Dak

Depois de uma sequência de jogos excelente, o calouro Dak Prescott (QB) teve números discretos. Até conseguiu bons lances (e conversões de 1º down) correndo com a bola, mas nos passes não foi efetivo (salvo 1 BIG PLAY) terminando com 12 completos em 18 tentativas e 139 Jardas. Parte do problema foi que os recebedores não conseguiram avançar jardas depois de dominar a bola como em outras ocasiões. Sem a mesma consistência na proteção a Dak que tem no bloqueio ao jogo de corridas, a linha ofensiva dos Cowboys permitiu 3 sacks e 8 hits, bagunçando o plano de ataque. Prescott soltou a bola em 2 ocasiões, numa delas virando FUMBLE. Para se pensar em título do campeonato, o ataque aéreo precisará ser mais efetivo. Jason Garrett (HC) & Cia ainda têm trabalho para encontrar a melhor combinação de rotas. Sem uma defesa oportunista, será o ataque sempre o protagonista das ações. Dito tudo isso, não! Não é hora de se pensar em Tony Romo (QB).  

Pilares do Time

Linha ofensiva a parte (unidade crítica para o sucesso do time), o ataque dos Cowboys possui 2 jogadores icônicos, cuja participação ontem à noite merece comentários. Quando o calouro sensação Ezekiel Elliott (RB) não estava inspirado, coube a Dez Bryant (WR) realizar os BIG PLAYS. A rota com DOUBLE MOVE que fez Harrison Smith (S - Vikings) estacionar foi perfeita para ganho de 56 jardas. Já quando Xavier Rhodes (CB - Vikings) deu-lhe campo de separação por alinhamento recuado, já próximo a ENDZONE, Bryant não desperdiçou a oportunidade, atropelando até o TOUCHDOWN. Quanto maior for a confiança de Prescott na habilidade de Bryant, mais perigoso e consistente será o ataque de Dallas. O outro personagem foi Jason Wittten (TE), que entrou em campo dono da impressionante sequência de 130 jgos com ao menos 1 recepção completada. Ontem viu essa marca ruir. Porém, de forma irônica, o jogo acabou com a bola nas suas mãos, ao assegura-la na tentativa frustrada de ONSIDE KICK dos Vikings. Veja os Highlights de Bryant na partida: https://youtu.be/u1DRFhZ02C0  

Jejum de Turnovers

Um tema bem discutido antes da partida foi o jejum de TURNOVERS forçados pela defesa dos Cowboys que já durava 4 jogos. Desta vez até conseguiram capitalizar 1 FUMBLE, porém vindo de SPECIAL TEAMs, em tremenda jogada individual de Kyle Wilber (LB). O lance que arrancou a bola das mãos de Adam Thielen (WR) e a assegurou acabou se tornando decisivo para a vitória de Dallas. Mas ele não termina com o debate sobre o quilate desta defesa dos Cowboys. Estará apta a contribuir nos PLAYOFFs? Não sei se precisam de grande impacto defensivo, pois a fórmula de vitórias deles é bem clara: controle do relógio. Contudo se ao menos gerarem pressão aos Quarterbacks adversários parecida com a que conseguiram na partida de ontem (sim, sei que foi contra a linha ofensiva dos Vikings), quando saíram com 3 sacks e 9 hits, o ataque agradece!    

MINNESOTA VIKINGS

Cavalaria a Caminho?

Como disse na semana passada no post Jogo em Foco - Thanksgiving, Minnesota precisa de um milagre para o ataque chegar no ponto mínimo de competitividade, se o debate é PLAYOFFs. Talvez este milagre tenha nome e estava todo serelepe ontem na SIDELINE: Adrian Peterson (RB). Devemos levar em conta que sua participação no início do campeonato, antes da lesão, foi pífia (média de 1.6 jardas por tentativa). Porém, se conseguir recuperar a forma, próximo de seu histórico, seria o bastante para alterar o panorama. A segunda questão é quando. Será que ainda daria tempo de influenciar a classificação da NFC?  

Ataque Comprometido

Não vou entrar na avaliação de Sam Bradford (QB), pois seria injusto, mesmo com uma performance não tão diferente do resto de sua carreira. Tantas mexidas, por contusões, na linha ofensiva, que já teve 11 jogadores diferentes iniciando partidas, comprometem o que Pat Shurmur (coordenador) pode esquematizar e Bradford executar. Eles até conseguem abrir espaços no jogo de corridas, nem sempre aproveitados pelos Running backs, mas na proteção ao QB é uma atrocidade. Destaque às avessas para TJ Clemmings (LT), que mostra talento atlético, mas a técnica para o bloqueio deixa muito a desejar. Pode até vir a se desenvolver ou se afirmar jogando como Guard, em espaços mais apertados, mas no momento atrapalha o time. Assim, o ataque até pode mover a bola em passes curtos que minimizem o risco de sack, mas qualquer erro, tipo drop, imprecisão ou penalidade, torna-se quase impossível de ser superado.  

O Caçador

Como sempre, algo de bom deve ser buscado. O alento hoje é no desenvolvimento de outro jovem talentoso. Danielle Hunter (DE) é o melhor PASS RUSHER dos Vikings hoje, e uma estrela em ascensão na liga (arrependo-me de não ter incluído seu nome na lista do 10 Jardas Bowl). Contra a renomada linha ofensiva dos Cowboys, em especial contra o excelente Tyron Smith (LT), levou vantagem ao atacar Prescott, obtendo 2 sacks, 3 hits e outras pressões. Mike Zimmer (HC) está de parabéns neste trabalho, pois quando veio do campeonato universitário era visto como um atleta ágil, mas sem qualquer refinamento técnico.   [/pms-restrict]