BALTIMORE RAVENS 28 x 7 CLEVELAND BROWNS Não foi desta vez que Cleveland deixou o incomodo posto de único time sem vitórias, mesmo com um adversário deficiente no jogo aéreo. Vamos a 3 observações sobre cada time:  

BALTIMORE RAVENS

Elite?

2016 não está sendo um bom ano de Joe Flacco (QB). Seus números contra Cleveland podem ser expressivos (296 jardas / 73.1% dos passes completos / 2 TDs), mas na realidade quase todas as jardas vieram em SLANTs / CROSSINGs que seus recebedores avançaram após o passe. Até mesmo o TD longo foi um ajuste de corpo sensacional de Beshad Perriman (WR), que fez uma "ponte" até a bola. Irregularidade na precisão e más escolhas de jogada levaram às 2 interceptações, uma delas por Joe Haden (CB - Browns), costumas interceptador de Flacco. Pode-se justificar esse mal desempenho de várias formas como a constante alterações dentro da linha ofensiva, jogo de corridas debilitado (não foi o caso contra Cleveland) e lesões em recebedores. Mas o grosso do problema está em Flacco, que precisa recuperar a boa forma, para os Ravens terem reais chances nos PLAYOFFs. Veja os Highlights na Partida: https://youtu.be/WEG2DE1Bdk4  

Bote Fé nos Velhinhos

É muito bacana assistir o esforço de 2 nomes consagrados da liga nas partidas de Baltimore. Steve Smith (WR) retornou há pouco de contusão e demonstra como sempre seu estilo aguerrido. Tanto no TD com a bola recebida em tráfego pelo meio, como empurrando o Cornerback adversário na tentativa de evitar 1 das interceptações são exemplos disso. Na defesa, mesmo limitado por lesão no bíceps, Terrell Suggs (DE) foi um azougue para os Browns. Causou furor no BACKFIELD com 6 pressões (1 sack) e forçou fumble em Josh McCown (QB - Browns). Para dar mais valor ainda a isto, quase tudo veio alinhando diretamente contra Joe Thomas (OT), talvez o mais celebrado Left Tackle da NFL.    

Cobertura Defensiva

Diferente de outras temporadas recentes, a cobertura defensiva dos Ravens está eficiente. Sim, temos que levar em consideração a melhora também no PASS RUSH, mas o avanço é inegável. Este bom desempenho é resultado de 3 elementos: manterem-se saudáveis, novos jogadores e mexida de posicionamento. Desta vez, jogadores importantes como Jimmy Smith (CB) estão se mantendo saudáveis, enquanto Eric Weddle (S - ex Chargers) trouxe experiência e capacidade PLAYMAKER, Jerraud Powers (CB - ex Cardinals) tenacidade e inteligência e Tavon Young (4º round DRAFT 2016) energia para esta linha secundária. O outro componente de mudança é a nova função de Lardarius Webb, que sem a mesma mobilidade de outros tempos, quando era um dos melhores CBs contra o SLOT da liga, foi movido para Safety do fundo do campo, onde pode ler a jogada e impactá-la com seus instintos.    

CLEVELAND BROWNS

Agora ou Amanhã

Não quero afirmar que Cody Kessler (QB) estava tendo um partida fenomenal, tampouco sei se algo específico aconteceu para Hue Jackson (HC - Browns) decidir trocá-lo por Josh McCown (QB) durante o andamento da partida, mas pareceu-me uma medida desesperada. Primeiro por que Kessler mal não estava jogado. Construiu um bom DRIVE que gerou o único TD de Cleveland, não sofreu turnovers e acabou com mais jardas que McCown (91 contra 59). Segundo pois a prioridade dos Browns em 2016 deveria justamente descobrir se ele é um nome confiável para o futuro próximo, pois o campeonato deles de fato já terminou a mais de 1 mês. Só em campo, com a bola em jogo para valer seria possível qualquer avaliação válida. Por outro lado, entendo o desconforto de Jackson com a sombria ameaça de terminar o ano sem vitória alguma nesta antes orgulhosa franquia (é a primeira vez que iniciam com 10 derrotas consecutivas). Tentou um milagre com McCown, que tem em seu currículo algumas boas performances contra os Ravens. Ainda assim...    

State of the Offense

Os Browns entraram na partida com 2 boas novidades que apresentaram esse ano. Um jogo de corridas interessante e Terrelle Pryor (WR), PLAYMAKER que finalmente conseguiu espaço para exibir seu talento. Nenhum dos 2 brilhou contra os Ravens. O jogo terrestre produziu míseras 33 jardas e Pryor apareceu bem apenas uma ou duas vezes, totalizando 48 jardas. Hue Jackson terá muito trabalho pela frente e precisará de tempo (será que terá?) para construir um ataque decente sem um Quarterback de ponta, com tantos jogadores inexperientes no elenco e uma linha ofensiva, antes ponto forte do time, desmantelada na última OFFSEASON.    

Integrando Jamie Collins

No DEADLINE de negociações entre times em 2016 os Browns adquiriram de New England um defensor de talento superior. Jamie Collins brilhou no time dos Patriots por seu atleticismo e versatilidade, antes de (supostamente) passar a desagradar por indisciplina tática. Pela complexidade do esporte, nunca é fácil para os times da NFL integrarem jogadores em papéis relevantes, quando adicionados no decorrer do campeonato. Collins destacou-se no início da carreira como um Linebacker interno completo, competente contra o jogo de corridas, explosivo em BLITZES e capaz de defender extensas zonas na cobertura defensiva. Talvez por diferenças táticas, ou por carência de PASS RUSHERs externos, os Browns o utilizaram em grande parte da partida contra Baltimore em alinhamento externo, o que não é sua especialidade, mas que pode exercer pelo elevado talento atlético. Curiosamente, seu sack no jogo veio numa BLITZ interna, quando alinhou na posição natural de Linebacker. Veja seus Highlights na Partida: https://youtu.be/nbrVlCJ6wc4   [/pms-restrict]