Máquina do Tempo - Draft 2013 - Ataque

 

Em 2013 adicionei o item EVITARIA na cobertura do Draft no 10 Jardas. Ali, coloquei 1 jogador por posição, que me assustava por algum motivo e deixaria fora de meus planos caso fosse um GENERAL MANAGER na NFL. Será que me arrependeria em alguns casos?

Tivemos uma classe de jogadores com talento duvidoso, porém rendendo alguns bons frutos. Vários renovaram seus contratos com as equipes que os selecionaram, outros entraram agora no mercado livre como FREE AGENTs. Outros tantos já nem mais atuam na liga.

Dizia a sabedoria do esporte que precisávamos de 5 anos para definir se um atleta draftado tinha feito jus ou não a sua escolha. Agora 3 anos acabaram sendo o balizamento mais comum. Surgiu então a idéia de avaliar o que escrevi a 4 anos atrás, média entre a antiga filosofia e a nova.

Qual foi o destino dos jogadores que mencionei como os TOP 6 de cada posição? Quem foram os omitidos?

PS. os posts de 2013 não vieram na migração do site... :(   

 

Quarterbacks

  1. Vago – não identificava nenhum QB com potencial para craque. Estava enganado?
  2. Matt Barkley (4º round – Eagles) não mostrou consistência por nenhum dos 3 times que passou.
  3. Geno Smith (2º round – Jets) depois de muitas trapalhadas nos Jets, ficará em NY agora em 2017, mas no elenco dos Giants.
  4. EJ Manuel (1º round – Bills) a sensação é que Buffalo se arrependeu de pegá-lo no round inicial logo após seu 1º ano. Estará no elenco dos Raiders em 2017.
  5. Tyler Bray (não draftado – Chiefs) segura-se como pode no elenco de Kansas City.
  6. Sean Renfree (7º round – Falcons) perdeu o posto de reserva e passou o ano passado fora da liga. Terá nova oportunidade, agora em Tampa.

 

Evitaria: Mike Glennon (3º round – Buccaneers) aproveitou os breves momentos em campo para gerar demanda nessa OFFSEASON. Assinou bom contrato com os Bears. Será que conseguirá se estabelecer como titular?

Merecia atenção: Quarterbacks com mobilidade – Embalado pelo sucesso inicial de Russel Wilson (Seahawks) e Robert Griffin III (Redskins), imaginei uma corrida para este tipo de QB. Dos 3 que mencionei como alternativas no post, somente MarQueis Gray (Dolphins) permanece em atividade, mesmo assim como Tight End.

Dos outros draftados, Landry Jones (4º round) estabeleceu-se como reserva de Ben Roethlisberger (Steelers); Ryan Nassib (4º round), queridinho de muitos scouts no processo, perdeu o posto de reserva nos Giants; Tyler Wilson (4º round) está fora da liga há algum tempo; Zac Dysert (7º round) brigará por vaga nos Cardinals.

Entre os não draftados, Matt McGloin teve oportunidades em Oakland, mas não agarrou-as bem o suficiente.

 

Running Backs

  1. Eddie Lacy (2º round – Packers) alternou ótimos momentos com outros em que foi sub-utilizado, esteve acima do peso ou lesionado. Atuará por Seattle em 2017.
  2. Giovani Bernard (2º round – Bengals) complemento de velocidade (BIG PLAYs) ao núcleo de RBs.
  3. Montee Ball (2º round – Packers) outro fiasco vindo da Universidade de Wisconsin.
  4. Mike Gillislee (2º round – Packers) quando recebe SNAPs, retribui com boa produção.
  5. Jonathan Franklin (4º round – Packers) carreira encerrada precocemente por contusões.
  6. Stepfan Taylor (5º round – Cardinals) não conseguiu duplicar a boa carreira universitária. Sem contrato para 2017.

 

Evitaria: (2 jogadores)

LeVeon Bell (2º round – Steelers) Toma na cara! Desconfiei de seu super treinamento visando o COMBINE, com perda de peso significante. Não condizia com seu jogo. Tornou-se uma grande estrela na NFL, com estilo de correr com a bola bem particular.

Knile Davis (3º round – Chiefs) Fumbles e falta de interesse assustavam. Encontrou um nicho em special teams, e tentará a sorte em Pittsburgh.

Merecia Atenção: Marcus Lattimore (4º round – 49ers) infelizmente nunca superou as sérias lesões no joelho.

14 outros RBs foram draftados. Entre eles, Latavius Murray (6º round) e Rex Burkhead (6º round) realocaram-se nessa OFFSEASON. Alguns seguirão colaborando com seus times originais como Spencer Ware (Chiefs), Theo Riddick (lions), Andre Ellington (Cardinals) e Chris Thompson (Redskins). Já Joseph Randle (5º round) e Christine Michael (2º round) foram decepções para seus times originais.

Entre os não draftados, destaque para CJ Anderson (Broncos), parte importante no ataque da campanha vencedora de 2015.

 

Fullbacks

  1. Kyle Juszczyk (4º round – Ravens) jogador multi-tarefas importante no ataque de Baltimore. Recebeu proposta irrecusável para jogar em San Francisco.
  2. Zach Line (não draftado) nem bem Fullback, nem bem Running back, mas tem valor. Ainda não assinou para 2017.

Vimos outros 2 Fullbacks draftados nesse ano. Tommy Bohanon (7º round) jogou nos Jets por 3 anos. Já Braden Wilson (6º round) nem chegau a entrar em campo pelos Chiefs.

 

Wide Receivers

  1. Keenan Allen (3º round – Chargers) poderia ter um status bem maior se tivesse mais sorte com lesões.
  2. Cordarelle Patterson (1º round – Vikings) por falta de aprimoramento técnico, limitou-se a contribuir (bem) em retornos de chute. Será que dará um passo à frente agora que se mudou para Oakland?
  3. Tavon Austin (1º round – Rams) dinâmico, mas longe do impacto que tanta gente previa.
  4. Robert Woods (2º round – Bills) recebedor de segurança, mas sem grande brilho. Jogará pelos Rams em 2017.
  5. DeAndre Hopkins (1º round – Texans) teve um ano estelar em 2015, mas a produção wm 2016 ficou comprometida pela irregularidade de seu QB.
  6. Marcus Wheaton (3º round – Steelers) lesionou-se ano passado. Um pouco irregular, mas boa opção para rotas longas e SLOT. Assinou com os Bears.

 

Evitaria: (2 jogadores)

Ryan Swope (6º round – Cardinals) como temia, as muitas concussões sofridas no college nem deixaram entrar em campo na NFL.

Marquess Wilson (7º round – Bears) com bagagem extra-campo na universidade, permaneceu sem problemas em Chicago, mas também não se destacou em campo. Sem contrato no momento.

Merecia atenção: Dennard Robinson (5º round – Jaguars) convertido de QB, logo que draftado foi anunciado como “arma ofensiva” pelos Jaguars, que o utilizou mais na função de Running back. Ano a ano perdeu espaço no time. Sem contrato para 2017.

19 outros WRs draftados, muitos ainda ativos. Kenny Stills (5º round) mudou-se de New Orleans para Miami e renovou o contrato em bons termos, assim como Terrance Williams (3º round – Cowboys).

Justin Hunter (2º Round), Marquise Goodwin (3º round) e Aaron Dobson (2º round) tentarão reviver a carreira em outros times em 2017. Eu tinha maiores expectativas quanto a Chris Harper (4º round) e Quinton Patton (4º round), mas nunca justificaram em campo.

Entre os não draftados, Russell Sheppard iniciou em Tampa como membro das unidades de Special Teams, aos poucos conquistou espaço como WR e agora assinou com os Panthers.

 

Tight Ends

  1. Zach Ertz (2º round – Eagles) sólido, porém batalhou com algumas lesões.
  2. Tyler Eiffert (1º round – Bengals) quando em campo é um perigo para as defesas adversárias pela profundidade de rotas que consegue correr.
  3. Travis Kelce (3º round – Chiefs) tirando Rob Gronkowski (Patriots), nenhum TE da liga é capaz de gerar tantas jardas após o passe recebido.
  4. Jordan Reed (3º round – Redskins) preocupa pelo número de concussões já sofridas, mas em campo é um dos melhores Tight Ends da NFL.

 

Evitaria: Gavin Escobar (2º round – Cowboys) preocupava-me a falta de potência. Sem contrato no momento para 2017.

Merecia atenção: Ryan Griffin (6º round – Texans) recebeu novo contrato, recompensando seus esforços. Poderia ser um pouco mais consistente.

Vários dos outros 10 Tight Ends têm conseguido colaborar. Dion Sims (4º round) assinou com os Bears; Levine Toilolo (4º round) esteve no SUPER BOWL com os Falcons e renovou; Vance McDonald (4º round) e Luke Willson (5º round) também estenderam seus contratos com os 49ers e Seahawks respectivamente; Mychal Rivera (6º round) trocará Oakland por Jacksonville.

Entre os não draftados, Jack Doyle mostrou valor e teve seu contrato renovado em bons termos. Quem diria que Indianapolis o priorizaria em detrimento de Coby Fleener (agora nos Saints) e Dwayne Allen (agora nos Patriots)?

 

Offensive Tackles

  1. Luke Joeckel (1º round – Jaguars) era o favorito para a escolha nr.1 geral. Nunca se estabeleceu como um jogador de elite e agorá atuará em Seattle (talvez como Guard).
  2. Eric Fisher (1º round – Chiefs) o primeiro escolhido no DRAFT tornou-se um razoável titular. Pouco para a expectativa ao PICK nr.1.
  3. Lane Johnson (1º round – Eagles) o mais consistente entre os draftados no 1º round, usa bem o atleticismo nos bloqueios.
  4. DJ Fluker (1º round – Chargers) moveram-no para Guard no decorrer da trajetória em San Diego. Jogou mal em ambas as posições e agora tentará reiniciar a carreira nos Giants.
  5. Manelik Watson (2º round – Raiders) nunca alcançou seu potencial, agora brigará por uma vaga de titular nos Broncos.
  6. Reid Fragel (7º round – Bengals) Minnesota sera seu 7º time na NFL.

 

Evitaria: Oday Aboushi (5º round – Jets) não durou 3 anos em NY e foi pescado pelos Texans. Preocupava-me uma certa lentidão nos movimentos.

Merecia atenção: Terron Armstead (3º round – Saints) vindo de universidade pequena, assombrou no COMBINE pelo atleticisco. New Orleans fez um bom trabalho no seu desenvolvimento e hoje é um sólido Left Tackle.

Quem mais se destacou nessa classe foi David Bahktiari (4º round – Packers), que deveria receber um maior reconhecimento. Ricky Wagner (5º round – Ravens) ganhou lucrativo contrato dos Lions na OFFSEASON e Jordan Mills (5º round – Bears) agora é titular em Buffalo.

Entre os não draftados, LaAdrian Waddle teve uma boa temporada pelos Lions e recebeu o anel de campeão do SB LI por estar no elenco dos Patriots.

 

Guards / Centers

  1. Chance Warmack (1º round – Titans) contusões e falta de dedicação atrapalharam o desenvolvimento. Sem contrato no momento.
  2. Jonathan Cooper (1º round – Cardinals) contusões e falta de dedicação atrapalharam o desenvolvimento. Assinou com os Cowboys para 2017.
  3. Larry Warford (3º round – Lions) forte e bom bloqueador, assinou bom contrato com os Saints nessa OFFSEASON.
  4. Barrett Jones (4º round – Rams) não reproduziu a boa carreira universitária. Salpicou por 4 times mas não esteve em nenhum elenco em 2016.
  5. Justin Pugh (1º round – Giants) como previ, passou de OT para Guard após os primeiros anos na liga. Nessa posição terá cadeira cativa por muitos anos.
  6. Travis Frederick (1º round – Cowboys) TOP 3 entre os Centers da NFL, senão o melhor.

 

Evitaria: Kyle Long (1º round – Bears) desconfiava de sua capacidade de jogar como Guard, mas quando em campo, compensa qualquer limitação física com extrema determinação.

Merecia atenção: Dallas Thomas (3º round – Dolphins) fraquíssimo!

Outros 3 jogadores tiveram algum destaque, porém todos mudaram de time nessa OFFSEASONJC Tretter (4º round - Packers) assinou com os Browns; Earl Watford (5º round – Cardinals) assinou com os Jaguars; Brian Schwencke (4º round – Titans) assinou com os Colts.

Entre os não draftados, Patrick Onameh (G) teve seu contrato renovado pelos Jaguars.

 

Comentários

Muito legal o post. Esta foi a primeira classe que eu realmente acompanhei o draft. É interessante ver como os Offensive Tackles, que na época geraram tanto hype e saíram no primeiro round, tiveram muita dificuldade de se firmarem na NFL. De modo geral, não foi mesmo uma classe de ataque tão boa. Apenas LeVeon Bell, DeAndre Hopkins e Travis Frederick saíram como (potenciais) estrelas da liga.

Alguns bons jogadores mas no geral esse draft foi fraco ofensivamente.

Deu pra ver como vc está melhorando nos Scouts de talentos pra Draft!

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