Máquina do Tempo - Draft 2013 - Defesa

 

 2ª parte sobre uma reavaliação do DRAFT 2013. Ontem falamos sobre os jogadores de ataque, hoje de defesa. 

 

Defensive Tackles

  1. Sharrif Floyd (1º round – Vikings) meu único BLUE CHIP deste DRAFT é um jogador de alto nível, mas não SUPER STAR.
  2. Star Lotulelei (1º round – Panthers) sólido no combate ao jogo de corridas, mas não tem o mesmo brilho do companheiro de linha defensiva Kawann Short.
  3. Sheldon Richardson (1º round – Jets) altos e baixos com questões extra-campo. Tem valor como PASS RUSHER e pode ser negociado durante o próximo DRAFT.
  4. Jesse Williams (5º round – Seahawks) contusões (era uma preocupação na época) e um tipo de câncer encerraram sua carreira precipitadamente.
  5. Sylvester Williams (1º round – Broncos) participou da rotação na linha da súper defesa dos Broncos, quase que como especialista contra corridas. Assinou com os Titans para 2017.
  6. John Jenkins (3º round – Saints) o imenso defensor ainda tenta encontrar-se na liga. Jogará pelos Bears agora.

 

Evitaria: Johnathan Hankins (2º round – Giants) não via o impacto dele no campeonato universitário que ressonasse com a fama. Teve bons momentos em NY e ainda luta por um contrato gordo para 2017.

Merecia atenção: Jordan Hill (3º round – Seahawks) um tanto menor porém atlético, enxergava nele um PASS RUSHER interno. Segue na liga, mas sem muito brilho.

Se tem uma posição que gerou muitos jogadores de impacto foi o interior da linha defensiva. Além dos já mencionados, Kawann Short (2º round – Panthers) recebeu a FRANCHISE TAG por ser disruptivo na pressão aos Quarterbacks. Brandon Williams (3º round – Ravens) ancora o combate ao jogo de corridas e teve o contrato renovado. Bennie Logan (3º round – Eagles) mostrou valor e jogará pelos Chiefs em 2017.

A maior parte dos bons jogadores desta posição foi draftada. Damion Square participou da rotação na linha dos Chargers e renovou seu contrato.  

 

Defensive Ends

  1. Dion Jordan (1º round – Dolphins) um dos maiores fiascos dos últimos anos.
  2. Bjoern Werner (1º round – Colts) por falar em fiascos…
  3. Damontre Moore (3º round – Giants) Não vingou. Confirmadas as preocupações que os scouts tinham em relação ao comprometimento. Jogará em Dallas em 2017.
  4. Ziggy Ansah (1º round – Lions) provou-se o melhor PASS RUSHER desta (pobre) classe, mas pouco apareceu em 2016.
  5. Margus Hunt (2º round – Bengals) tinha potencial atlético, mas nunca conseguiu % de SNAPs relevantes em Cincinnati. Será capaz em Indianapolis?
  6. Tank Carradine (2º round – 49ers) Já chegou contundido à NFL e parece que nunca sarou. Estendeu o contrato por mais 1 ano para ver se agora vai...

 

Evitaria: Sam Montgomery (3º round – Texans) problemas extra-campo o seguiram até a NFL. Agora joga na liga canadense.

Merecia atenção: (2 jogadores)

Quanterus Smith (5º round – Broncos) se vacilar nem chegou a entrar em campo na NFL. 3 times tentaram-no mas sempre o dispensaram.

William Gholston (4º round – Buccaneers) não recebe os holofotes mas é sólido. Renovou seu contrato na OFFSEASON.

Entre os demais, Datone Jones foi selecionado pelos Packers no 1º round e o retorno em campo foi baixo. John Simon (4º round) chegou a ser titular em Houston e agora jogará pelos Colts. Alex Okafor (4º round - Cardinals) chegou a apontar para a direção certa, mas por contusões e certa limitação atlética nunca se firmou (assinou por 1 ano com os Saints).

Wes Horton (Panthers) foi um PASS RUSHER não draftado com certo destaque e teve o contrato renovado nessa OFFSEASON.

 

Linebackers

  1. Jarvis Jones (1º round – Steelers) nessa época ainda não separava por PASS RUSHERs e Linbackers. Jarvis entraria na 1ª categoria, mas nunca equiparou sua produção na NFL ao universitário. Jogará pelos Cardinals em 2017.
  2. Alec Ogletree (1º round – Rams) atleticamente entre a elite dos Linebackers NFL, mas nem sempre a produção em campo equivale ao talento.
  3. Barkevious Mingo (1º round – Browns) eu o projetava numa posição híbrida similar a de Von Miller (OLB/DE - Broncos). Improdutivo, passou pelos Patriots ano passado e agora assinou com os Colts.
  4. Manti Te’o (2º round – Chargers) estrela do campeonato universitário do qual os scouts desconfiavam do atleticismo. Aos poucos subiu de produção, porém teve o campeonato 2016 interrompido por lesão e perdeu o posto de titular. Jogará pelos Saints em 2017.
  5. Arthur Brown (2º round – Ravens) outro bem produtivo no college mas que não traduziu em boas performances na NFL. Jogará pelos Seahawks em 2017.
  6.  Sio Moore (3º round – Raiders) teve um início promissor porém os treinadores em Oakland perderam a confiança nele. Passou por alguns times até contribuir ano passado nos Cardinals. Sem contrato para 2017.

 

Evitaria: Jamie Collins (2º round – Patriots) questionei por que tanto atleticismo não era notada em campo, contra um nível de competição mediano? Collins queimou minha língua e é um dos maiores talentos desse DRAFT. Foi negociado para os Browns e ganhou um novo contrato, que o colocou como o LB melhor pago da liga.

Merecia atenção: David Bass (7º round – Raiders) vindo de universidade bem pequena, impressionava pelo atleticismo e imaginei que pudesse se transformar num PASS RUSHER perigoso. Coletou 5 sacks na carreira. Sem contrato para 2017.

Esta classe produziu alguns Linebackers que, ao menos em algum momento, contribuíram em campo. Kiko Alonso (2º round – Bills) brilhou como calouro, passou por temporadas difíceis em razão de lesões mas se reencontrou em Miami ano passado.

Kevin Minter (2º round – Cardinals) tem limitações atléticas mas consegue manter-se em campo pela tenacidade. Jogará em Cincinnati no próximo campeonato. Jelani Jenkins (4º round – Dolphins) teve flashes e tentrá se consolidar agora nos Raiders. AJ Klein (5º round – Panthers) entrou e saiu da unidade titular, mas como esta é recheada de talento em Carolina, era uma tarfa difícil. Tentará a sorte em New Orleans em 2017.

Um caso curioso foi o de Chicago que selecionou Jon Bostic e Khaseem Greene, respectivamente nos rounds 2 e 4, mas teve retorno próximo de zero.

Entre os não draftados, Will Compton encontrou espaço em Washington e vem jogando bem.

 

 

Safeties

  1. Kenny Vaccaro (1º round – Saints) batalha ainda hoje contra inconsistências. Entrará num ano importante (último do contrato original).
  2. Matt Elam (1º round – Ravens) sem conseguir superar algumas limitações físicas, nunca encontrou-se em campo. Sem contrato para 2017.
  3.  Eric Reid (1º round – 49ers) talvez o melhor da classe, anda sumido dentro de um time que pouco vence nos últimos anos.
  4. Jonathan Cyprien (2º round – Jaguars) enfim encontrou seu nicho como um Safety que impacta próximo à linha de scrimmage, o que não é tão valorizado hoje em dia. Jogará pelos Titans em 2017.
  5. Phillip Thomas (4º round – Redskins) muitas lesões, mal entrou em campo. Sem contrato para 2017.
  6. TJ McDonald (3º round – Rams) jogador competente, está sem contrato para 2017, pois cumpre período em clínica de reabilitação após ser pego dirigindo sob influência.

 

Evitaria: Shamarko Thomas (4º round – Steelers) apesar de atlético e tenaz, é muito baixo para a posição de Safety. Pittsburgh testou-o na marcação de recebedores alinhados no slot mas também não teve o desempenho satisfatório. Sem contrato para 2017.

Merecia atenção: (2 jogadores)

DJ Swearinger (2º round – Texans) muitas vezes ultra-agressivo, alternava bons lances com erros de posicionamento. Cansou a paciência dos treinadores em Houston. Fez um bom campeonato pelos Cardinals em 2016 e assinou com os Redskins nesta OFFSEASON.

Ray Ray Armstrong (não draftado) depois de confusões extra-campo na universidade, entrou na liga pelos Rams, mas encontrou espaço a partir de 2015 nos 49ers, em função híbrida Safety/Linebacker.

No total, 22 Safeties foram draftados, muitos ainda pela liga. Duron Harmon (3º round – Patriots) saiu de um quase desconhecido no processo de DRAFT para vencedor de 2 títulos do SUPER BOWL e teve o contrato renovado nessa OFFSEASON.

Shawn Williams (3º round – Bengals) tornou-se titular ano passado; Duke Williams (4º round – Bills) assustou a todos com uma lesão no pescoço que deve encerrar sua carreira; JJ Wilcox (3º round – Cowboys) discretamente faz seu trabalho, mas agora jogará em Tampa; Bacarri Rambo (6º round – Redskins) passou por Buffalo e tenta a sorte em Miami.

Entre os não draftados, destaque total para Tony Jefferson, que contribuiu desde seu 1º ano nos Cardinals e recebeu o maior contrato entre Safeties desta OFFSEASON, para jogar em Baltimore.

 

Cornerbacks

  1. Dee Milliner (1º round – Jets) sempre machucado, não exibiu nem perto das atuações que tinha em Alabama. Sem contrato para 2017.
  2. Jamar Taylor (2º round – Dolphins) também se lesionou bastante e foi inconsistente no início da carreira. Agora em Cleveland ganhou a confiança dos treinadores e assinou um bom contrato.
  3.  Xavier Rhodes (1º round – Vikings) aprendeu a utilizar o bom tamanho nas marcações individuais. PRO BOWL.
  4. Desmond Truffant (1º round – Falcons) por alguns anos foi o melhor defensor do elenco de Atlanta. Machucou-se durante a temporada 2016 e não pode atuar o SUPER BOWL.
  5.  Johnthan Banks (2º round – Buccaneers) alguns lampejos, mas nunca se firmou. Foi trocado para os Lions no meio do campeonato passado e cortado poucos dias depois. Tentará jogar em Chicago em 2017.
  6. Blidi Wreh-Wilson (3º round – Titans) outro que sofre com lesões nunca conseguiu sequência. Falta fisicalidade no estilo de jogo. Está no elenco dos Falcons.

 

Evitaria: David Amerson (2º round – Redskins) talentoso, mas tende a ser disperso. Teve um ótimo desempenho em 2015 pelos Raiders que o rendeu um bom contrato novo.

Merecia atenção: (2 jogadores)

DJ Hayden (1º round – Raiders) existia uma preocupação em relação à sua saúde. Superado isso entrou no 1º round mas nunca alcançou seu potencial. Jogará em Detroit em 2017.

Tyrann Mathieu (3º round – Cardinals) figura ao mesmo tempo carismática e problemática no período universitário, virou exemplo de dedicação à profissão na NFL. Logo que draftado, Arizona anunciou que o escalaria como Safety, mas na verdade sempre jogou numa função híbrida. Tremendo instinto para gerar TURNOVERs. Pena que contusões têm minado sua carreira. Ainda assim, teve os esforços recompensados num lucrativo novo contrato na OFFSEASON anterior.

Como sempre, inúmeros Cornerbacks foram draftados (30). Dos que ainda não mencionei, Darius Slay (2º round – Lions) possui incrível velocidade e tem grande impacto em TURNOVERs.

Logan Ryan (3º round – Patriots) tornou-se um competente marcador individual. Depois de 2 títulos conquistados irá defender os Titans a partir de 2017. Robert Alford (2º round – Falcons) esteve do lado oposto no SUPER BOWL e renovou seu contrato. Marquis Cooper (7º round – Chiefs) tem bons atributos, mas sofre com inconsistências. Saiu-se bem após ser negociado com os Cardinals e defenderá os Bears em 2017.

2 outros jogadores do tipo híbrido, Micah Hyde (5º round – Packers) e Jordan Poyer (7º round – Eagles), assinaram com os Bills para 2017.

Entre os não draftados, mais um jogador que recebeu contrato de ouro nessa OFFSEASON. AJ Boyue aproveitou-se de lesões entre Cornerbacks de Houston para mostrar seu valor. Defenderá Jacksonville em 2017.

 

Especialistas

KDustin Hopkins (6º round – Bills) – estabeleceu-se em Washington.

K Caleb Sturgis (5º round – Dolphins) – também mudou de endereço e chuta para Philadelphia.

KMaikon Bonani (não draftado) – o brasileiro brigou por vaga nos Titans, mas não deu certo.

CBKayvon Webster (3º round – Broncos) – tornou-se um dínamo nas unidades de cobertura

KR Ace Sanders (4º round – Jaguars) – apareceu bem, mas não vingou. Fora da liga.

PSam Martin (5º round – Lions) – um dos melhores da liga.

PJeff Locke (5º round – Vikings) – assinou com os Colts para substituir o mitológico Pat McAfee.

PSam Martin (5º round – Lions) – um dos melhores da liga.

PRyan Allen (não draftado) – sólido pelos Patriots.

PBrad Wing (não draftado) – joga nos Giants desde 2015.

LS Luke Ingram (não draftado) – chegou a receber 1 passe para TD em Seattle. Fora da liga.

 

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